Shampoo em barras cabelos & corpo

Este é um sabão artesanal vegetal e vegan, feito por cold process, um shampoo sólido para cabelos e corpo em forma de barras. Não é comum o uso de um shampoo sólido em forma de barras para o trato dos cabelos.

Na saboaria artesanal quando se faz um shampoo para cabelos, normalmente se faz um sabão líquido pelo método hot process. No sabão líquido sempre existe a necessidade de óleo de côco ou babaçú ou palmiste porque o laureato de potássio é o mais solúvel dos sais de sabão e confere ao sabão líquido a solubilidade necessária e também a transparência.

O óleo de côco por outro lado é conhecido por sua forte ação de limpeza, o que, dependendo da quantidade usada, pode ser até agressivo para a pele e principalmente, para o couro cabeludo, uma área de muita sensibilidade.

Como existe um limite para a quantidade de óleo de côco, não é possível formular um bom shampoo líquido para cabelos sem óleo de côco.

Pensando na possibilidade de fazer um shampoo em barras sem óleo de côco, passei a trabalhar numa formulação adequada para isso.

O objetivo era ter uma shampoo que tivesse o máximo de propriedades condicionadoras e o mínimo de agressividade à pele e couro cabeludo.

Lembrar que propriedade condicionadora significa principalmente emoliência e humectação, emoliência atuando como um lubrificante e humectação aumentando o conteúdo de água na pele.

Selecionei dois óleos com excelentes propriedades condicionadoras, o óleo de oliva e o óleo de abacate. O oliva é sobejamente conhecido por suas ótimas caracteristicas para a pele e o abacate também muito conhecido pelos benefícios aos cabelos, recuperando cabelos ressecados e deixando-os sedosos.

O óleo de palma cuja função principal é dar dureza ao sabão, foi eliminado para potencializar as quantidades do oliva e do abacate, que totalizam 70%.

Os 12% de óleo de mamona é uma quantidade razoável para ter uma boa cremosidade e espuma espessa. A principal função da manteiga de karité nesta formulação é dar um pouco de dureza ao sabão. O óleo de jojoba contribui em muito para o bom trato do couro cabeludo e sua quantidade é mantida baixa para não comprometer a dureza pois seus quse 10% de insaponificáveis derrubam a dureza. O açúcar está para auxiliar a melhorar a formação de espumas.

Esta formulação é bastante diferente, não usual, quebra as regras de uma boa formulação. É semelhante ao sabão 100% oliva onde predomina o oleato de sódio. Se colocar em uma calculadora que fornece as propriedades do sabão, como o Soapcalc, verá que é uma formulação “desbalanceada”, com uma proporção de insaturado/saturado de 80/20. Por exemplo, tem zero de limpeza, isto é claro, porque não tem côco, tem dureza abaixo do limite inferior sem o palma e a espuma no limite inferior pois o açúcar não entra nos cálculos. Em contrapartida tem um condicionamento  muito além do limite superior. Acontece que esta formulação é desbalanceada propositalmente, tudo foi elaborado para que desse um ótimo condicionamento sacrificando outras propriedades, dentro do aceitável.

Com a ausência de óleos saturados este sabão tem um defeito, muito similar ao sabão com 100% óleo de oliva. Quando molhado ele fica pegajoso e tem uma certa tendência a solubilizar mais rápido do que um sabão normal com palma e côco. Nada muito grave que deprecie o sabão, tomando os cuidados devidos para sabões deste tipo não haverá problemas. Este é o preço que se paga para ter o máximo de condicionamento para os cabelos.

clique aqui para baixar a fórmula completa

 Após uma semana de secagem fiz um teste de uso deste shampoo em barras. Todas as propriedades preditas foram alcansadas e em muitas delas superaram as expectativas. O shampoo depois de secar somente por uma semana já tem dureza suficiente para ser manuseado sem problemas. A massa é bem uniforme e sem granulosidade e aspereza (não tem côco). Tem farta espuma com bolhas médias, cremosidade típica do mamona e um razoável grau de limpeza. Deixa os cabelos soltos e sedosos. Cumpre as funções típicas de um bom shampoo e também, o melhor, é muito bom para o corpo. deixa a pele aveludada bem perceptível por um longo tempo após o banho. O shampoo realmente fica pegajoso após o uso mas seca bem e fica bom para o próximo uso

 

 

 

Analysis of palm free soap formula

It has been commented on in soap group of Portugal, relevant issues of the negative impacts of cultivation and extraction of palm oil, made from a non-sustainable, socially incorrect by the world’s largest producers, Indonesia and Malaysia.

I had already commented on this issue post – “Palm oil can be sustainable?”: http://www.japudo.com.br/en/2013/01/01/can-palm-oil-be-sustainable/

People more mobilized want to ban the use of palm oil in handmade soap and both seek alternative formulations that do not contain the palm. It is perfectly possible to make a formulation without palm, palm remembering that is rich in palmitic acid and stearic acid rather than the acids are saturated giving the required hardness to the soap. The rule then is to seek butters and oils that are high in palmitic and stearic.
There are no many options and usually expensive compared to the palm. They are, cocoa butter, shea butter and rice bran oil.

Ana Caseiro Duarte Costa  soaper from Saboaria group soap posted a link from the site of  Amanda Griffin soaper, where she explains very well the issue of palm and also presents five alternative formulation of palm free.

I was curious to know what would be the impact on costs of replacing palm for these more expensive raw materials.

I contacted Amanda Griffin and she kindly gave me permission to publish these formulas here on the site.

Amanda’s website is: Http://www.lovinsoap.com/2012/06/palm-free-recipes-day-1/ # comment-3816

I did the analysis and the result shows a large impact on costs. Reaches almost double the cost and the best of the alternatives, the cost increase is 57%.

This same analysis done for the conditions of Portugal and there is also a strong impact in general.

Our luck is that Brazil is the 7th producer of palm oil and different other giants of Asia, our production is done in a sustainable and responsible through the serious work done by the largest company headquartered in the state of Pará

If someone wants the complete spreadsheet, please contact me.

 

 

Análise de fórmulas de sabão livres de palma

Tem sido comentado no grupo Saboaria, de Portugal, as questões relevantes dos impactos negativos do cultivo e extração do óleo de palma, feitos de modo não sustentável, socialmente incorretos,  pelos maiores produtores mundiais, a Indonésia e a Malásia.
Já tinha comentado esta questão no post – “O óleo de palma pode ser sustentável?”: https://japudo.com.br/2013/01/01/o-oleo-de-palma-pode-ser-sustentavel/.

As pessoas mais enganjadas querem banir o uso do óleo de palma no sabão artesanal e para tanto, buscam formulações alternativas que não contenham o palma. É perfeitamente possível fazer uma formulação sem palma, lembrando que o palma é rico em ácido palmítico e um pouco de ácido esteárico que são os ácidos saturados que conferem ao sabão a dureza necessária. A regra então, é buscar óleos e manteigas que são ricos em palmítico e esteáricos. Não existe muita opções e normalmente são caros comparados ao palma. São eles, a manteiga de cacau, a manteiga de karité e o óleo de arroz.

A Ana Caseiro Duarte Costa do grupo Saboaria postou um link do site da saboeira Amanda Griffin, onde ela explica muito bem a questão do palma e também apresenta cinco alternativas de formulação livre de palma.

Fiquei curioso de saber qual seria o impacto nos custos da substituição do palma por essas matéria primas mais caras.

Entrei em contato com a Amanda Griffin e ela, gentilmente, me deu a permissão de publicar estas fórmulas aqui no site.

O site da Amanda é:

http://www.lovinsoap.com/2012/06/palm-free-recipes-day-1/#comment-3816

Fiz a análise e o resultado mostra um grande impacto nos custos. Chega a quase dobrar os custo e na melhor das alternativas, o aumento no custo é de 57%.

Este mesma análise fiz para as condições de Portugal e também há um impacto forte de modo geral.

A nossa sorte é que, o Brasil é o 7º produtor de óleo de palma e diferente dos gigantes da Ásia, nossa produção é feita de modo sustentável e responsável, graças a um trabalho sério feito pela maior empresa sediada no estado do Pará.

Se alguém quiser o trabalho completo que está numa planilha, por favor, entre em contato.

Simple soap mold

Many already has its mold they use and are satisfied with it.
However people who are starting have some difficulty getting or make them.
I designed this simple mold whose dimensions are 300 x 90 x 100 mm that allows 12 bars of soap 130g in standard size of 90 x 60 x 25 mm. For this standard size 12 bars the soap mass required is 1560g. As has a height of 100mm, allows taller bars, limited to 85 mm.

If want to make a cutting guide for cutting the soap with a knife or blade or a stainless steel wire stretched, has a drawing of how the grooves in the mold.
If you want a smaller mold, just resize the horizontal parts, for example, for 6 bar measurements are by half.

The photo posted above is a old model, has only one difference in the side piece.

You can download pdf document on downloads page – click here

 

Soap mold lining

This reusable mold lining I used for a long time, is made of plastic sheets in A4 size they use for wrapping papers. Can be used for the acetate or polypropylene, these being the most resistant. Can be found at stationery stores or making photocopies and binding. It has a small mass problem sometimes stick a little jacket, but nothing that compromises the finish of the soap bar. To reuse simply wash and dry.

You can download the pdf document on downloads page – clik here 

 

Molde simples

Muitos já tem o seu molde que usam e estão satisfeitas com ele.
Entretanto as pessoas que estão começando tem certa dificuldade em obter ou faze-los.
Desenhei este molde simples cujas dimensões são de 300 x 90 x 100 mm que permite fazer 12 barras de sabão de 130g no tamanho padrão de 90 x 60 x 25 mm. Para esta 12 barras de tamanho padrão, a quantidade de massa de sabão necessária é de 1560g. Como tem uma altura de 100mm, permite fazer barras com maior altura, limitada à 85 mm.

Caso queiram fazer um guia de corte para cortar o sabão com uma faca, lâmina ou um fio de aço inox esticado, tem um desenho de como fazer as ranhuras no molde.
Se quiserem um molde menor, é só redimensionar as peças horizontais, por exemplo, para 6 barras as medidas serão pela metade.

A foto acima é de um modêlo anterior, tem só uma diferênça na peça lateral.

 

O arquivo em pdf pode ser baixado na página de dowloads – clique aqui

 

Revestimento para molde

Este revestimento reutilizável para molde usei por um longo tempo, é feita de folhas de plásticos em tamanho A4 que se usam para encapar trabalhos. Podem ser usados as de acetato ou de polipropileno, sendo estas, mais resistentes. Podem ser encontradas em papelarias ou lojas que fazem fotocópias e encadernação.

Tem um pequeno problema da massa as vezes grudar um pouco no revestimento, mas nada que comprometa o acabamento da barra de sabão. Para reutilizar basta lavar e secar.

O arquivo em pdf pode ser baixado na página de dowloads – clique aqui

 

Vegetable oils for soap – refined or unrefined … Myth!

The most common vegetable oils that are used to make soap and handmade soaps are the same that are used in your kitchen or in the kitchens of the food industries. They are used in cooking and frying. The soybean, canola, sunflower and olive oils are most commonly used in homes, coconut in the regional cuisine and palm and palm kernel oil and in confectionery, sweets and in industrial frying.

All these oils are edible high consumption, used in domestic kitchen, are found in supermarkets. For marketing reasons must meet rigid standards of product presentation. Are standardized to be completely non-toxic and edible and shown as transparent and clear liquids, free from particles, without odor and high shelf life.

To achieve this patterning, oils and fats of vegetable origin require a specific processing. The processing that gives the generic name of refining. Vegetable oils are extracted from a variety of seeds, fruits and nuts. The preparation of the raw material starts with the washing and cleaning, followed by peeling, grinding and conditioning.
The extraction is generally done by mechanical means, and for fruit, distillation and seeds and nuts, the pressing  with mechanical press. or the use of solvents such as hexane which is then distilled to separate the oil and is reused.

After extraction, to remove free fatty acids (FFA) that are responsible for the rapid deterioration of the oil and phospholipids (gum) which leaves the oil sticky,  you need the refining process itself. There are two types of refining, physical refining when is used distillation (p ex. Palm oil) and chemical refining (most oils) when is used an alkali, usually sodium hydroxide, to neutralize free fatty acid.

The traditional method of refining is where the chemical diluted alkali saponified free fatty acids and is eliminated as soapy water. Besides the FFA is also eliminated phospholipids, metals, oxidized products, etc. In the physical method is required a step of degumming with acid, phosphoric acid or citric (p ex. Palm) to remove phospholipids. Below is a very simplified diagram of the process of solvent extraction and chemical refining.

The refined oil, where applicable, undergoes a process of bleaching with absorbing material (clay or activated charcoal) and deodorization process with steam.
In the final process has been called RDB oil (refined, bleached and deodorized).

The whole refining process of oil does not change the triglyceride composition, i.e. the composition of fatty acids. Thus the properties of the oil remains the same and the soap made of refined oil is the same, if applicable, ex p. olive oil or unrefined. Refining removes contaminants from oils dirds as FFA and phospholipids and some unrefined vegetable oils is even impossible to make a soap case of canola and soybean and palm.

It’s one of the myths of handmade soap manufacture, no problems with the soap made from refined oil, there is no restriction on the quantity and type, does not affect the properties of soap. Another urban legend is, in which oil extraction solvent was used, this solvent will be present in the soap! Another, in chemical refining using chemicals (NaOH) the lye that will be in the oil and hence will ruin the soap! The absurdity is that after the lye is used to make soap!

Below a relationship with key oils and butters used in soap manufacture craft and the type of processing for their purification. The numbering refers to the process of the previous diagram.

As you can see, some oils have the option of virgin and extra virgin means that the oil is no refining suffers, especially is the olive, and other options are organic, which means it is not used chemical refining, for ex. organic palm. Obviously these special types are much more expensive and difficult to find.

I emphasize again, there is no reason to choose virgin oils, extra virgin and organic to make soap. There is no difference between soap made with these types of oils and common refined.

 

 

Óleos vegetais para sabão – refinados ou não refinados … mito!

Os óleos vegetais mais comuns que são usados para fazer sabão e sabonetes artesanais são os mesmos que são usados na sua cozinha ou nas cozinhas das industrias de alimentos. São usados no preparo dos alimentos e na fritura.
O soja, canola, girassol e oliva são os mais usados nos lares, o côco na cozinha regional e o palma e palmiste na confeitaria, em doces e na fritura industrial.

Todos esses óleos são comestíveis e de alto consumo, os usados na cozinha doméstica, são encontrados nos supermercados e mercadinhos. Por razões mercadológicas devem obedecer rígidos padrões de apresentação do produto. São padronizados para serem comestíveis e completamente atóxicos e apresentados como líquidos claros e transparentes, isento de particulados, sem odor e com elevado prazo de validade.

Para se atingir essa padronização, os óleos e gorduras de origem vegetal necessitam de um processamento específico. A esse processamento dá se o nome genérico de refino.

Os óleos vegetais são extraidos de uma variedade de sementes, frutos e nozes. A preparação da matéria prima se inicia com a lavagem e limpeza, seguido pelo descasque, trituração e condicionamento.
A extração geralmente é feita por meio mecânico, sendo para frutos a destilação e para sementes e nozes, a presagem com prensa mecânica. ou pelo uso de solventes como o hexano que depois é destilado para separar do óleo e é reaproveitado.

Após a extração, para eliminar os ácidos graxos livres (FFA) que são responsáveis pela rápida deteriorização do óleo e os fosfolipídeos (goma) que deixa o óleo pegajoso, é necessário o processo propriamente dito de refino. Existem dois tipos de refino, o refino físico onde se usa a destilação (p ex. óleo de palma) e o refino químico (maioria dos óleos) onde é usado um álcali, normalmente hidróxido de sódio, para neutralizar o ácido graxo livre.

O método tradicional de refino é o químico onde o álcali diluido saponifica os ácidos graxos livres e é eliminado como sabão, na água. Além do FFA também é eliminado os fosfolipídeos, metais, produtos oxidados, etc.

No método físico é necessário uma etapa de degomagem com ácidos, fosfórico ou cítrico (p ex. palma) para eliminar os fosfolipídeos. Abaixo está um esquema bem simplificado do processo de extração com solvente e refino químico.

O óleo refinado, quando aplicável, passa por um processo de branqueamento com material de absorção (argila ou carvão ativo) e pelo processo de desodorização com fluxo de vapor. No processo final tem se o chamado óleo RDB (refinado, branqueado e desodorizado).

Todo o processo de refino dos óleos não altera a sua composição de triglicerídeos, isto é, a composição dos ácidos graxos. Deste modo as propriedades dos óleos continua a mesma e o sabão feito do óleo refinado é o mesmo, quando aplicável, p ex. oliva, ao óleo não refinado. O refino retira as impuresas contaminantes dos óleos como os FFA e os fosfolipídeos e com alguns óleos vegetais não refinados sequer é possível fazer um sabão, caso do canola e do soja e do palma.

É um dos mitos da saboaria artesanal, isso de ter problemas com o sabão feito de óleo refinado, não existe nenhuma restrição de quantidade e tipo, que afetam as propriedades do sabão. Outra lenda urbana é, no óleo cuja extração foi empregado solvente, este solvente estará presente no sabão! Outra, no refino químico se usa produtos químicos (NaOH) e essa soda estará no óleo e daí vai estragar o sabão! O absurdo é que depois é usado a soda para fazer o sabão!

Abaixo uma relação com os principais óleos e manteigas utilizados na saboaria artesanal e o tipo de processamento para a sua purificação. A numeração do processo se refere ao diagrama anterior.

Como se pode ver, em alguns óleos existe a opção do virgem e extra virgem que significa que o óleo são sofre nenhum refino, notadamente é o oliva,  e outra opção são os orgânicos, que significa que no refino não é usado produtos químicos, caso do palma orgânico. Obviamente estes tipos especiais são bem mais caros e de difícil disponibilidade.
Enfatizo novamente, não existe razão para escolher óleos virgem, extra virgem e orgânicos para fazer o sabão. Não existe diferênças entre sabão feitos com estes tipos de óleos e os comuns, refinados.

 

 

Marseille soap in danger – all wash their hands?

After the problems faced by the Aleppo soap due to the conflict in Syria, now the soap from Marseille is in danger of disappearing!  This matter was passed by Beth Bacchini and was published on 14.12.12 at:
http://www.laprovence.com/article/economie/le-savon-de-marseille-en-danger-tout-le-monde-sen-lave-les-mains
It was translated from french to portuguese, gently, by Paula Oliveira from Portugal and by me to English.

The largest plant is in receivership

The soap manufacture Fer à Cheval in Sainte-Marthe is a symbol

This 300g cube made since the Middle Ages, would have revolutionized an entire economical row in Provence.

Only, there is the famous Marseille soap has not still protected label. Nothing. Nothing. Worse, his name fell right in the public domain.

And most printed products as Marseilles soap, are not, they are manufactured in Asia. A direct consequence: one of the last two major soap factory in the region, the Fer à Cheval in Sainte-Marthe, is in receivership since October 31. A blow to this flagship company of know-how, acquired and later sold by Henkel, who in January will lose 12 people.

“However, we are the only ones capable of supplying the market with real soap from Marseille, while all others are stealing the name!” says Bernard Demeure, CEO of Compagnie des Detergents du Savon de Marseille, ie the soap manufacture Fer à Cheval, which he bought in 2003. A company that produces less than 2,000 tons of fashion flatter with this ultra natural soap, claimed by dermatologists and fans of ecology.

The competition is fierce
And it comes from Malaysia and Italy. More cruel still, brands like Petit Marseillais giving cards with their lavender and honey shower gels are pure product of Johnson & Johnson! Le Chat are produced in Germany by Henkel, Chantecler in Italy … ! Just reading the composition. Currently, four saboarias defend the historical tradition.

“With the Cours Julien in Le Serail, Marius Fabre in Salon, the Savonnerie du Midi in Aygalades, formed an association to fight against counterfeit products!” They also created the Union of Professional Savon de Marseille with a letter based on three specific criteria: composition, method of manufacture and geographical origin.

In fact, La Compagnie des Detergents du Savon de Marseille provides both the La Compagnie de Provence or the purest products for the Licorne.

“But we’re in an observation period until April. So I try to take all measures necessary to sustain the business, as the factory store. But I’m shocked that anyone do anything to protect him. Marseille does not care even for a product that did its history, for installations dating from the 19th century. Remember there was a time when 30% of the working population worked directly or indirectly for soap manufacture. ”

Single output also for Bernard Demeure: Protected Geographical Indication (PGI), the European official seal of origin and quality that protects geographical names and offers a possibility to determine the origin of a food product when he gets some of its specific origin of this. “This statement could be open for manufactured products.

“And the rest of Savonnerie du Fer à Cheval would like to get their hands on in 2013.” Two years ago we worked on a project with the company Générik Vapeur for a 30 tons soap! A month of opening, has not yet found a space even though the emblem of the city and a product that makes you dream the world. ” Actually, what it is is a battle: “If I wanted rid of them, these three hectares of the plant has long been transformed in a supermarket.”

The sentence in question anyway chill down your spine: “If we close within 6 months, this means that the soap made in Marseille will be over. We also lose a part of our history. ”

Mr Montebourg, there is more to life than the sailor blouses … * Protect the “Genuine Marseille soap”! )

Agathe Westendorp

*translation note: refers to a brand of the sailor blouses brand Armor-Lux on which there is a controversy whether they are made in France.
Translated from french to portuguese by Ana Paula Oliveira Barreto

 

O sabão de marselha em perigo – todos lavam as mãos?

Depois dos problemas enfrentados pelo sabão de Aleppo devido ao conflito na Síria, agora o sabão de Marselha corre o risco de desaparecer!
Esta matéria foi passada pela Beth Bacchini e foi publicada em 14/12/12 no site:
http://www.laprovence.com/article/economie/le-savon-de-marseille-en-danger-tout-le-monde-sen-lave-les-mains.
Foi traduzida do francês, gentilmente, pela Paula Oliveira, de Portugal.

A maior fábrica está em liquidação judicial

A saboaria Fer à Cheval em Sainte-Marthe é um símbolo.

 

Este cubo de 300g feito desde a Idade Média, deveria ter revolucionado todo um setor econômico na Provença.

Só que, lá está, o famoso sabão de Marselha não tem ainda hoje o rótulo protegido. Nada. Nada. Pior, seu nome caiu mesmo no domínio público.

E a maioria dos produtos estampados como sabão de Marselha, não o são, já que são fabricados na Ásia. Uma conseqüência direta: uma das duas últimas grandes saboarias da região, o Fer à Cheval em Sainte-Marthe, está em liquidação judicial desde 31 de outubro. Um duro golpe para esta empresa emblemática de know-how, adquirida e depois vendida pela Henkel, que em janeiro vai perder 12 pessoas.

“No entanto, nós somos os únicos capazes de suprir o mercado com o verdadeiro sabão de Marselha, enquanto todos os outros estão roubando o nome!” diz Bernard Demeure, CEO da Compagnie des Détergents du Savon de Marseille, ou seja, da Saboaria Fer à Cheval, que ele comprou em 2003. Uma empresa que produz menos de 2.000 toneladas apesar da moda lisongear este sabão ultra natural, reivindicado por dermatologistas e fãs da ecologia.

A concorrência é feroz
E vem da Malásia e Itália. Mais cruel ainda, marcas como Petit Marseillais que dá cartas com os seus géis de banho de mel ou lavanda é um puro produto da Johnson & Johnson! Le Chat são produzidas na Alemanha pela Henkel, Chantecler na Itália … ! Basta ler a composição. Atualmente, quatro saboarias históricas defendem a tradição.

“Com o Le Serail em Cours Julien, Marius Fabre em Salon, a Savonnerie du Midi em Aygalades,  formamos uma associação para lutarmos contra os produtos falsificados!” Criaram também  a União dos Profissionais Savon de Marseille com uma carta com base em três critérios específicos: composição, modo de fabricação, origem geográfica.

De fato, La Compagnie des Détergents du Savon de Marseille fornece tanto para a La Compagnie de Provence ou os mais puros produtos, para a Licorne.

“Mas estamos em um período de observação até abril. Portanto eu tento tomar as medidas necessárias para sustentar o negócio, como a loja da fábrica. Mas estou chocado por ninguém fazer nada para o proteger. Marselha não se preocupa nem por um produto que fez a sua história, por instalações que datam do século 19. Lembrar que houve um tempo em que 30% da população ativa trabalhava diretamente ou indiretamente para a saboaria”.

Única saída também para Bernard Demeure: a Indicação Geográfica Protegida (IGP), selo oficial europeu de origem e qualidade que protege os nomes geográficos e oferece uma possibilidade de determinar a origem de um produto alimentar, quando ele obtém alguma da sua especificidade desta origem. “Esta indicação poderia ser aberta para os produtos manufaturados.

” E de resto a Savonnerie du Fer à Cheval gostaria de meter as mãos na massa em 2013.” Há dois anos que trabalhamos num projeto com a empresa Générik Vapeur para um sabão de 30 toneladas! A um mês da abertura, ainda não nos encontraram um espaço mesmo sendo o emblema da cidade e um produto que faz sonhar o mundo”. Na verdade, do que se trata é de um combate: “Se eu me quisesse desembaraçar deles, estes três hectares da fábrica há muito que se poderiam ter tranformado num supermercado”.

A sentença causa em todo o caso frio na espinha:” Se fecharmos dentro de 6 meses, isso significa que o sabão made in Marselha terá terminado. Perde-se também uma parte d a nossa história”.

Senhor Montebourg, há mais na vida do as blusas à marinheira* … Protejamos o “Genuine Marseille soap”!

Agathe Westendorp

* nota da tradução: refere-se a uma marca de blusas à marinheira  da marca Armor-Lux sobre as quais há uma polémica se são ou não feitas na França
Traduzido por Ana Paula Barreto Oliveira

 

EU set to ban animal testing for cosmetics forever

This article was published on 01.31.13 in site of Cruelty-Free International:
http://www.crueltyfreeinternational.org/en/a/EU-set-to-ban-animal-testing-for-cosmetics-forever-news. Here is the complete transcription of this subject:

Campaign pioneers The Body Shop and Cruelty Free International celebrate after 20 years of activism.

After over 20 years of campaigning, ethical beauty retailer The Body Shop and non-profit organisation Cruelty Free International are finally celebrating the end to animal testing for cosmetics in Europe with the anticipated announcement that the import and sale of animal tested cosmetic products and ingredients is to be banned in the EU on 11th March 2013.

This ground breaking victory means that from 11th March onwards, anyone who wishes to sell new cosmetic products and ingredients in the EU must not test them on animals anywhere in the world. The ban affects all cosmetics including toiletries and beauty products from soap to toothpaste. The Body Shop is one of the few beauty brands who will not be affected by the ban, having always been Against Animal Testing.

The Body Shop and Cruelty Free International are launching a range of special commemorative activities in the countdown to 11th March, sparked by personal confirmation from Commissioner Tonio Borg that the ban is due to go ahead as proposed.  Mr Borg wrote in a recent letter to the animal testing campaigners, “I believe that the ban should enter into force in March 2013 as Parliament and Council have already decided. I am therefore not planning to propose a postponement or derogation to the ban.”

The proposed ban sends a strong message worldwide in support of cruelty free beauty and in particular to countries such as China, who still demand animal testing for cosmetics, to also respond and ban testing on animals.

Cruelty Free International Chief Executive, Michelle Thew said: “This is truly an historic event and the culmination of over 20 years of campaigning. Now we will apply our determination and vision on a global stage to ensure that the rest of the world follows this lead.”

Paul McGreevy, International Values Director at The Body Shop paid tribute to customers who have supported the company’s campaign against animal testing in cosmetics for many years and said: “This great achievement in Europe is only the closure of one chapter. The future of beauty must be cruelty free.”

In 1991, the BUAV (founder of Cruelty Free International) established a European coalition of leading animal protection organisations across Europe (ECEAE) with the objective to end the use of animal testing for cosmetics. This set in motion a high-profile public and political campaign across Europe spanning over 20 years.  In 1993, The Body Shop, the first beauty company to take action on animal testing for cosmetics, supported   the campaign by enlisting the support of its consumers across Europe. Three years later in 1996, Dame Anita Roddick, founder of The Body Shop, joined members of the ECEAE and MEPs in presenting a petition containing 4 million signatures to the European Commission.

In 2012, the BUAV established Cruelty Free International, the first global organisation dedicated to ending cosmetics animal testing worldwide. The Body Shop together with Cruelty Free International launched a new international campaign which has so far resulted in customers from 55 countries signing a global pledge supporting an end to animal testing for cosmetics forever.

Cruelty Free International Chief Executive Michelle Thew is meeting with Commissioner Tonio Borg on Wednesday 30th January on behalf of the European Coalition to End Animal Experiments (ECEAE) to discuss the implementation of the ban.

 

UE estabeleceu a proibição para sempre de testes de cosméticos em animais

Traduzi esta matéria que foi publicada em 31/01/13 no site da Cruelty-Free International:
http://www.crueltyfreeinternational.org/en/a/EU-set-to-ban-animal-testing-for-cosmetics-forever-news.

The Body Shop e Cruelty Free International pioneiros da campanha, comemoram após 20 anos de militância.

Depois de mais de 20 anos de campanha, a empresa de produtos éticos de beleza, The Body Shop e a organização  sem fins lucrativos, Cruelty Free International estão finalmente comemorarando o fim de testes de cosméticos em animais na Europa, com o anúncio antecipado de que a importação e venda de produtos cosméticos testados em animais e ingredientes será proibida na UE em 11 de março de 2013.

Esta vitória inovadora significa que, a partir 11 de marco, qualquer pessoa que pretenda vender novos produtos e ingredientes cosméticos na UE não deve testá-los em animais em qualquer lugar do mundo. A proibição afeta todos os cosméticos, incluindo produtos de higiene pessoal e produtos de beleza, do sabão à pasta de dentes. A The Body Shop é uma das poucas marcas de beleza que não serão afetados pela proibição, depois de ter sido sempre contra os testes em animais.

The Body Shop e a Cruelty Free International está lançando uma série de atividades comemorativas especiais na contagem regressiva para março 11, motivados pela confirmação pessoal do Comissário Tonio Borg que a proibição deverá ir em frente, como proposto. Borg escreveu em uma carta recente aos ativistas da campanha, “eu acredito que a proibição deve entrar em vigor em Março de 2013, como o Parlamento e o Conselho já decidiram. Estou, portanto, não pretendendo propor um adiamento ou derrogação à proibição.”

A proposta de proibição envia uma mensagem forte a todo o mundo em apoio a beleza sem crueldade e em particular para países como a China, que ainda exigem testes de cosméticos em animais, para também enganjar e proibir testes em animais.

O Executivo Chefe da Cruelty Free International, Michelle Thew disse: “Este é realmente um evento histórico e culmina com mais de 20 anos de campanha. Agora vamos aplicar a nossa determinação e visão em um palco global para assegurar que o resto do mundo siga esta orientação.”

Paul McGreevy, Diretor Internacional de Valores da The Body Shop prestou homenagem aos clientes que têm apoiado a campanha da empresa contra a experimentação animal em cosméticos por muitos anos e disse: “Esta grande conquista na Europa é apenas o encerramento de um capítulo. O futuro da beleza deve estar livre de crueldade “.

Em 1991, a BUAV (fundador da Cruelty Free International) estabeleceu uma coalizão da liderânça europeia de organizações de proteção aos animal em toda a Europa (ECEAE) com o objetivo de acabar com o uso de testes de cosméticos em animais. Isto desencadeou uma campanha de alta exposição pública e política em toda a Europa ao longo de mais de 20 anos. Em 1993, a The Body Shop, a primeira empresa de beleza a tomar medidas em testes de cosméticos em animais, apoiou a campanha por conseguir o apoio de seus consumidores em toda a Europa. Três anos mais tarde, em 1996, Anita Roddick, fundadora da The Body Shop, juntou-se a membros da ECEAE e deputados na apresentação de uma petição contendo 4 milhões de assinaturas para a Comissão Europeia.

Em 2012, a BUAV estabeleceu a Cruelty Free International, a primeira organização mundial dedicada a acabar com cosméticos testados em animais em todo o mundo. A The Body Shop, juntamente com  a Cruelty Free International lançou uma nova campanha internacional, que até agora resultou em clientes de 55 países que assinaram um compromisso global de apoiar o fim dos testes de cosméticos em animais para sempre.

Cruelty Free International Chief Executive Michelle Thew estará se reunindo com o Comissário Tonio Borg na quarta-feira 30 de janeiro, em nome da Coligação Europeia para Acabar com a Experimentação Animal (ECEAE) para discutir a implementação da proibição.

 

Photosensitive essential oils

Some essential oils, especially citrus fruits, are photosensitive or phototoxic. The essential oils in contact with the UV light from the sun can cause skin damage in the form of burn whose consequences may become difficult to remove. The component responsible for the photochemical action are compounds derived from furan.

 There is a classification for potential of photosensitivity  that is measured by time after application which may be exposed to sunlight without photo-reactivity. For example, the Lime has to wait 72 hours while the Tangerine 24 hours. Anyway I do not think this type of information is safety, it is best to avoid using. It also has another nuance, when some citrus distillates of peel are not photosensitive, and when extracted by cold press are. It is best to be conservative and try not to use these essential oils in products in contact with skin and they are directly exposed to the sun.

In this picture is a severe burn caused by lemon juice. Certainly was preparing a lemonade or … a caipirinha! Did not wash hands and exposed to the sun!