Chocolate soap with mint and cocoa drops

IMG_0775IMG_0701Soap formulated with palm oil / babassu oil / olive oil / castor oil / cocoa butter – 30/30/30/5/5 with SF (superfating) 5%, lye concentration of 30%, 13 % (o/o) of solid chocolate bars with 70% cocoa and 0.7% (o/o) of 100% cocoa powder. The soap was decorated with the technique of straws with green pigment of chromium and titanium dioxide for green spots and aroma of 3% (o/o) of essential oil of peppermint. In the cocoa colored spots the red iron oxide was tinting with black iron oxide and titanium dioxide, and  to give aroma, was used sweet orange essential oil 2% (o/o).

IMG_0491Was made this device that eliminates the use of modeling clay to hold the straws. It measures the mold and is attached to the bottom of the mold. The wells are 8.5 mm in diameter to hold 8 mm straws and has a depth of 12 mm.

IMG_0650This mold was especially designed to allow to do 6 x 9 cm bars from 6 up to 24 bars  (130g) using the technique of pipes.

IMG_0653As this decoration was not used all the wells, those that are not used have been closed with tape (in blue).

IMG_0657The chocolate is mixed with oils and cocoa butter and melted in the microwave.

IMG_0660To use the technique of straws is important to leave a trace very light, which is added cocoa powder.

IMG_0663With the light trace is possible and even the mass of soap in the mold with the straws. The mold is in its maximum capacity as the mass is for 24 bars.

IMG_0664There was the formation of full gel and the surface temperature was 42 º C and after 6 hours the straws were removed when the temperature dropped to 32 º C.

IMG_0668Despite the high temperature generated by the gel phase, there were no problems with surface irregularities such as cracks. This mold format favors the full gel when used at maximum capacity. Decoration was made as described above, with the very light mass trace.

IMG_0669As mold lining was used a so-called opal plastic that is used to make lamps domes. Excellent plastic for this purpose.

IMG_0680Using the vertical cutter was cut 3 mm from the top of the bar to eliminate the imperfections due to filling the cavities.

IMG_0689With the vertical cutter bar was cut into four smaller bars with a thickness of 23 mm.

IMG_0691All smaller bars cut, no imperfection.

IMG_0714The individual bars was cut with individually cutter to all 24 bars standard size 6 x 9 cm.

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Sabão de chocolate com gotas de menta e cacau

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Sabão formulado com óleo de palma/óleo de babaçú/óleo de oliva/óleo de mamona/manteiga de cacau – 30/30/30/5/5, com SF (superfating) de 5%, concentração de soda de 30%, 13% (s/o) de chocolate em barras com 70% de cacau e 0,7% (s/o) de cacau 100% em pó.
O sabao foi decorado com a técnica dos canudos com pigmento verde de cromio e dióxido de titânio para os spots verde e aroma de 3% (s/o) de óleo essencial de menta piperita. Nos spots cor de cacau o óxido de ferro vermelho foi tingido com óxido de ferro preto e dióxido de titânio e para dar aroma, óleo essencial de laranja doce 2% (s/o).

IMG_0491Foi feito este dispositivo que dispensa o uso da massa de modelagem para prender os canudos. Tem as medidas do molde e é encaixado no fundo do molde. As cavidades de 8.5 mm de diâmetro são para canudos de 8 mm e tem um profundidade de 12 mm.

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Este molde foi especialmente feito para possibilitar fazer de 6 até 24 barras de 9 x 6 cm (130g) usando a técnica dos canudos.

IMG_0653Como nesta decoração nao foi utilizada todas as cavidades, as que nao são usadas foram fechadas com fita adesiva (em azul).

IMG_0657O chocolate é misturado aos óleos e com a manteiga de cacau e derretidos no microondas.

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Para usar a técnica dos canudos é fundamental deixar um traço bem leve, onde é adicionado o cacau em pó.

IMG_0663Com o traço leve é possível nivelar bem a massa de sabão no molde com os canudos. O molde fica na sua capacidade máxima pois a massa é para 24 barras.

IMG_0664Houve a formação de full gel com temperatura superficial de 42º C e depois de 6 horas os canudos foram retirados quando a temperatura abaixou para 32º C.

IMG_0668Apesar da alta temperatura gerada pela fase gel, não houve problemas de irregularidades na superfície tais como craqueamento ou rachaduras. Este formato do molde favorece o full gel quando utilizado na sua máxima capacidade. Foi feito a decoração de acordo com o descrito acima, com a massa em traço muito leve.

IMG_0669Como revestimento do molde foi usado um plástico chamado opalina que é utilizado para fazer cúpulas de abajures. Excelente plástico para esta finalidade.

IMG_0680Utilizando o cortador vertical, foi cortado 3 mm do topo da barra para eliminar as imperfeições devido ao enchimento das cavidades.

IMG_0689Com o cortador vertical a barra foi cortada em 4 barras menores com a espessura de 23 mm.

IMG_0691Todas as barras menores cortadas, nenhuma imperfeição.

IMG_0714As barras individuais foram cortadas com o cortador individual, ao todo 24 barras tamanho padrão de 6 x 9 cm.

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100% Coconut soap – body & bath

IMG_0620IMG_0612Typically a soap with 100% coconut oil (coconut oil, palm kernel oil or babassu oil) is used for general cleaning, washing clothes or dishes, this because the excess sodium laurate is aggressive and sometimes irritating to the skin. As usually limited range of safe amount of coconut oil in 35% when the soap is used in the body.  The american soapmakers  found that a 100% coconut soap with a  superfatting of 20% or more ceases to be aggressive and provides a high quality soap for skin, loses its aggressiveness and being only with coconut, the bubble produces is  highly plentiful and enjoyable. This soap was made with 100% organic babassu oil, superfatting with 20%,lye concentration of 30% and was used as liquids 50% coconut milk and 50% coconut water, frozen, for the dilution of lye. Was used as fragrance essential oil of massoia (Cryptocarya massoia) that has an intense aroma of coconut, and a background of cinnamon. This oil is from Indonesia.

IMG_0579Coconut milk was mixed with coconut water and this mixture was frozen because I wanted to have minimal charring and maintain the color of soap as clear as possible. The lye was added to this frozen mixture and shaken until complete dissolution. After the dissolution temperature was 15 ° C.

IMG_0580The babassu oil was melted in the microwave and the temperature was at 54 º C.

IMG_0584In the mixture of lye solution and babassu oil, the temperature was 34 ° C, a good temperature to have a slight draw a gel and avoid too heavy. We used a wired whisk, it was not necessary to use the mixer. Was added in the light trace, 0.3% (o/o) of essential oil massoia.

IMG_0587The mold is made ​​of silicon and the straws are to obtain the decorative effect of the balls.
IMG_0594The straws were removed and the cavits were filled with blue coconut soap mass(ultramarine blue), after 6 hours, after full development of the gel, where the maximum temperature reached 38 ° C measured on the surface in the middle of the block.

IMG_0598IMG_0599The block was cut in half in the horizontal to generate four bars 9 x 7.5 cm 200g each.

IMG_0609IMG_0619Here are the bars of coconut soap 100% for body and bath with a fabulous aroma of coconut and cinnamon and is right my friend Ane Walsh, that supply me the eo of massoia, a smell of delicious coconut candy!

 

 

Sabão de coco 100% – corpo & banho

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Normalmente um sabão com 100% de óleo de coco (coco da praia,  babaçú ou palmiste)  é usado para limpeza geral, lava roupas ou louças, isso porque o laurato de sódio em excesso é agressivo e as vezes irritante para a pele. Costuma se limitar a a faixa de segurança da quantidade de óleo de coco à 35% quando o sabao é usado no corpo.
A saboaria americana descobriu que um sabão 100% coco com um sobreengorduramento (superfatting) de 20% ou mais deixa de ser agressivo e fornece um sabão de excelente qualidade para a pele, perde a sua agressividade e sendo somente com coco, produz uma espuma extremamente abundante e agradável.

Este sabão foi feito com 100% de óleo de babaçú orgânico, com superfatting de 20%, concentração de soda de 30% e como líquidos foi usado 50% de leite de coco e 50% de água de coco, congelados,  para a diluição da soda. Como fragancia foi usado o óleo essencial de Massoia (Cryptocarya massoia) que tem aroma intenso de coco, e um fundo de canela. Esse óleo é de origem da Indonésia.

IMG_0579O leite de coco foi misturado com a água de coco e esta mistura foi congelada por que queria ter o mínimo de carbonização e manter a cor do sabão o mais claro possível. A soda foi adicionada sobre esta mistura congelada e agitada até completa dissolução. A temperatura depois da dissolução foi de 15º C.

IMG_0580O óleo de babaçú foi derretido no microondas e a temperatura ficou em 54º C.

IMG_0584Na mistura da solução de soda e o óleo de babaçu, a temperatura ficou em 34º C, uma temperatura boa para se ter uma trace leve e evitar um gel muito intenso. Foi usado um batedor aramado, nao foi preciso usar o mixer. Foi adicionado no traço bem leve,  0,3% (s/o) do óleo essencial de massoia.

IMG_0587O molde é de silicone e os canudos são para se obter o efeito decorativo das bolinhas.

IMG_0594Os canudos foram retirados e as cavidades foram preenchidas com massa de sabão de coco azul (azul ultramarino), depois de 6 horas, após o desenvolvimento do full gel, cuja temperatura máxima chegou a 38º C medida na superfície, no meio do bloco.

IMG_0598IMG_0599O bloco foi cortado ao meio na horizontal para gerar 4 barras de  9 x 7,5 cm de 200g cada.

IMG_0609IMG_0619Aqui está as barras de sabão de coco 100% para corpo e banho com um aroma fabuloso de coco e canela e tem razão a minha amiga Ane Walsh, que me forneceu o massoia, um cheiro de delicioso de cocada!!

 

 

Beautiful decoration … beautiful defect!

IMG_0569IMG_0566When did the dominoes soap, the first attempt was a failure. The sudden increase in viscosity after the trace , when pouring the mold , eventually overthrow the straws because the mass had no fluidity, accumulated in the center , and then gained height spread and dragging the straws . Not to miss the mass of soap removed the straws and put the two parts ( going to use two molds ) in a mold only . I noticed that there was formation of a gel intense and demolded after 24 hours , it was already possible to notice this drawing at the top of the block and cut when I saw that the entire block with this design was different and beautiful, reminiscent of the travertine marmore.

Notice then that is not a decoration , something that was planned to give this effect , it is a defect , handsome, but a defect . Let then the explanation of what happened , within a reasonable understanding of the phenomenon . The trace was accelerated I used a mixture of essential oils – lemon , eucalyptus stageriane and citronella, 3 % ( w / o) in equal parts and one of them , the lemon potentiated the trace acceleration . When I added the mass and felt there was an interaction immediately stopped homogenize , divide the dough into two parts and poured in the mold the volume small, but it was too late the viscosity was inappropriate to make polka dots , that just dropping the straws .

How to put it all together in a mold just to keep the soap , the mass ( 4.3 kg ) occupied almost entirely the mold . This mold (18 x 30 x 8 cm ) and the volume occupied by the mass ratio is conducive to the development of the gel phase with great intensity. The mold with 20 mm MDF with lid , is a great insulator , little heat is lost .

Most times I get partial gel in this mold , but this time the gel was full due to the higher volume of mass. You notice the difference partial gel by  color, darker in the center and lighter edges . Sometimes it is difficult to observe the full gel, there are no such differences can be noted. But whatever the gel anything resembling the soap obtained from this drawing , but the gel is important to have this effect , this defect .

Let us understand what is the gel. When conditions of emulsification (trace) is complete , the saponification reaction begins to be continuous , and generates heat as the saponification chemical reaction is exothermic. This heat is dissipated at the edges and in top of mass of the soap, but it is in center core is where the conditions are perfect for accumulating heat – dissipates less heat , and at this point the temperature increase is substantial. The liquid crystalline molecules acquire mobility and there is the formation of a temperature gradient from the middle to the ends through which you can see the color change and, in some cases, the location is bright and also the viscosity of which decreases . Often this gradient formed will lose the heat of reaction and also decreases by not supplying sufficient heat to keep more the gradient gel and thus ceases to form a partial gel . When the reaction is longer (higher soap mass) , and heat loss is inhibited , the gel is spread and has the full gel.

When I felt a mixture of essential oils was accelerating the trace , stopped and homogenize this mixing time was not enough to mix well to incorporate the oil in the emulsion . When the gel formation , the spread of the temperature gradient ahead is not homogeneous but one local mass with different concentrations of soap and essential oil mixture  . This discontinuity of the medium caused the gel to leave trail in the form of drawings which gave a similar effect designed décor . Dare to say that this gradient gel there was even a mass transport a physical displacement of mass, mass essential oils emphasized that the drawings . The color was also changed, a beige color and has the same amount of titanium dioxide domino soap , which was quite white.

Already tested this soap prematurely and noticed nothing unusual that makes me assume that the performance has not changed or been compromised . The soap has a basic formulation of palm oil / babassu / olive oil / castor – 35/30/30/5 , SF 5% lye concentration of 30% and titanium dioxide ( 1% o / o).

There is a beautiful effect caused by a beautiful defect ! An effect that perhaps can never be reproduced exactly , was a single moment of the mysteries of chemistry of the soap.

IMG_0571IMG_0576IMG_0564IMG_0565IMG_0568Has a post of gel  which can be seen here: https://japudo.com.br/en/soap-making/chemistry/.

 

 

Bonita decoração … bonito defeito!

IMG_0569IMG_0566Quando fiz o sabão dominó, a primeira tentativa foi um fracasso só.  O súbito aumento da viscosidade depois do traço, no momento de verter no molde,  acabou por derrubar os canudos porque a massa não tinha fluidez, acumulou no centro, ganhou altura e depois espalhou arrastando os canudos.
Para nao perder a massa de sabão retirei os canudos e coloquei as duas partes (ia usar dois moldes) num molde só. Observei que houve a formação de um gel intenso e depois que desenformei 24 horas após, já dava para notar este desenho na parte superior do bloco e quando cortei vi que o bloco todo estava com este desenho diferente e bonito, que lembra o mámore travertino.

Observem que não é uma decoração, algo que foi planejado para dar este efeito, é um defeito, bonito, mas um defeito. Vamos então à explicação do que aconteceu, dentro de um entendimento razoável do fenômeno.
O traço foi acelerado por que usei uma mistura de óleos essenciais – limão siciliano, eucalipto estageriana e citronela, 3% (s/o)  em partes iguais e um deles, o limão siciliano,  potencializou essa aceleração do traço. Quando adicionei na massa e senti que havia uma interação, imediatamente parei de homogenizar, dividi a massa em duas partes e verti o volume menor no molde pequeno, mas já era tarde a viscosidade era inapropriada para fazer o petit poás, que acabou derrubando os canudos.

Como juntei tudo num molde só para não perder o sabão, a massa (4,3 kg) ocupou quase inteiramente o molde. Esta situação de molde (18 x 30 x 8 cm), e o volume ocupado pela massa é uma relação propícia para o desenvolvimento da fase gel com grande intensidade. O molde com MDF de 20 mm e com tampa, é um ótimo isolante térmico, pouco calor é perdido.

Na maioria das vezes eu obtenho gel parcial neste molde, mas desta vez o gel foi completo devido ao maior volume de massa. Você nota o gel parcial pela diferença de cor, mais escura no centro e mais clara nas bordas. As vezes é difícil observar o gel completo, não existem essas diferenças que podem ser notadas. Mas qualquer que seja o gel nada se assemelha ao desenho obtido neste sabão, mas o gel é fundamental para ter este efeito, este defeito.

Vamos entender o que é o gel. Quando as condições de emulsificação (traço) está completa, a reação de saponificação começa a ser continua, e gera calor pois a reação química de saponificação é exotérmica. Este calor é dissipado nas bordas e na superfíce da massa do sabão, mas é no meio onde as condições são perfeitas para acumular calor – dissipa menos calor, e neste ponto o aumento da temperatura é substancial. As moléculas líquido cristalinas adquirem mobilidade e há a formação de um gradiente de temperatura do meio para os extremos que você pode ver através da mudança de cor e em alguns casos, o local fica translúcido e também da viscosidade, que diminui. Muitas vezes este gradiente formado vai perdendo o calor e a reação também diminui, não fornecendo mais calor suficiente para manter o gradiente e assim o gel cessa, formando um gel parcial. Quando a reação é longa (maior massa de sabão), e a perda de calor é inibida, o gel se propaga e tem-se o gel total.

Quando senti que a mistura de óleos essenciais estava acelerando o traço, parei de homogenizar e esse tempo de mistura não foi suficiente para mistura bem, incorporar, os óleos na emulsão. Quando da formação de gel, a propagação do gradiente de temperatura, encontra pela frente não um meio homogêneo e sim locais com concentraçoes diferentes de massa de sabão e mistura de óleo esenciais. Esta descontinuidade do meio fez com que o gel deixasse rastro na forma dos desenhos que deu o efeito parecido a uma decoração planejada. Arrisco dizer que neste gradiente do gel houve até um transporte de massa, um deslocamento físico de massa, de massa de óleos essenciais, que enfatizou os desenhos. A cor também ficou alterada, uma cor bege e tem a mesma quantidade de dióxido de titânio  do sabão dominó, que ficou bem branco.

Já testei este sabão prematuramente e nada notei de anormal que me faz supor que a performance não mudou ou ficou comprometida.
Este sabão tem uma formulaçao básica de óleo de palma/babaçú/oliva/mamona – 35/30/30/5, SF de 5%, concentração da soda de 30% e dióxido de titânio (1% s/o)

Pois aí está, um bonito efeito provocado por um bonito defeito! Um efeito que quem sabe nunca poderá ser reproduzido exatamente, foi um momento único dos mistérios da química da saboaria.

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Tem uma matéria sobre gel, que pode ser visto aqui: https://japudo.com.br/saboaria/quimica/.

 

 

Dominoes soap

 

IMG_0536IMG_0556A variation of the same theme of the polka dots soaps, here’s the dominoes soaps.  Soaps are basic formulation with palm oil / babassu oil / olive oil / castor oil – 35/30/30/5, SF 5%, lye concentration of 30% and titanium dioxide (1% o/o) and bamboo charcoal (1.5% o/o) to give, respectively, the white and black.  Has been used for aroma essential oil of petitgrain / patchouli – 2/1, 3.5% o/o.  It is the complete set of domino game with 28 soaps approx. 100g (8 x 5 cm).

IMG_0451First are drawn every 28 domino game stones, sized for two molds, a 300 x 270 mm and one 300 x 180 mm, left a surplus in both molds. This generates a template for positioning on the modeling clay positioned at the bottom of the mold and marking.

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The 8 mm straws are placed over the modeling clay according to the marking made with the template.

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The total was 195 milkshake straws, 132 in the largest mold and the smallest 63.

IMG_0462The soap is prepared with light trace and poured in molds. Had a problem caused by the acceleration of the trace due to the essential oil of lemon and the sudden increase in viscosity at the time of placing in the mold, the mold straws thrown down lower. I had to redo the two soap mold and prepare the small mold again.

IMG_0466IMG_0467After 12 hours, the straws were removed.

IMG_0472IMG_0473The black soap bamboo charcoal is prepared and 195 cavities are filled with this soap.

IMG_0479IMG_0480After 12 hours, the soap is removed from the molds and cut following the drawing of the template.

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Sabão dominó

IMG_0536IMG_0556Uma variação do mesmo tema dos sabões petit poás, aqui está o sabão dominó.
São sabões com a formulaçao básica de óleo de palma/babaçú/oliva/mamona – 35/30/30/5, SF de 5%, concentração da soda de 30% e dióxido de titânio (1% s/o) e carvão de bambú (1,5% s/o) para dar, respectivamente, a cor branca e a cor preta.
Para o aroma foi usado óleo essencial de petitgrain/patchouli – 2/1, 3,5% s/o.
É o conjunto completo do jogo de dominó com 28 sabões de aprox. 100g (8 x 5 cm).

IMG_0451Primeiro são desenhados todas as 28 pedras do jogo do dominó, dimensionados para dois moldes, um de 300 x 270 mm e outro de 300 x 180 mm, sobra um excesso em ambos os moldes. Isso gera um gabarito para o posicionamento sobre a manta de massa de modelagem posicionada no fundo do molde e a marcação.

IMG_0454Os canudos de 8 mm são posicionados na massa de modelagem de acordo com a marcação feita com o gabarito.
IMG_0455Ao total foram 195 canudinhos de milk shake, 132 no molde maior e 63 no menor.

IMG_0462O sabão é preparado com o traço leve e vertido nos moldes. Tive um problema ocasionado pela aceleração do traço devido ao óleo essencial de limão siciliano e o súbito aumento da viscosidade no momento de colocar no molde, derrubaram os canudos do molde menor. Tive que refazer o sabão dos dois molde e preparar novamente o molde menor.

IMG_0466IMG_0467Após 12 horas os canudos foram retirados.
IMG_0472IMG_0473O sabão preto de carvão de bambú é preparado e as 195 cavidades são preenchidas com este sabão.
IMG_0479IMG_0480Depois de 12 horas o sabão é retirado dos moldes e cortados seguindo o desenho do gabarito.

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The soap in the world of petit pois

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In the fashion and trendy, polka dot patterning or petit pois, first appeared in 1894 in England, never out of fashion, and turns and moves appears in full force.

Particularly like these pattern and the strange thing is that until then had not seen the petit pois decorating a soap. I had seen a few attempts but not the original pattern polka dots.

I decided to try and chatting with soapmaker Monica Carvalho of Saponem Opera (https://www.facebook.com/SaponemOpera?hc_location=stream), she gave me a precious tip on how to use a material to make the balls, without which it would move.

This material are the straws for beverage, made ​​of polystyrene or polypropylene. The most common diameters are 6mm (soft drinks and juices), 8 mm (milkshake) and 9mm (turbo milkshake).

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First you will create a polka dot pattern that you like, creating a template using any design software, taking into account the size of the mold and the size of the bars. This mold is a 9 x 15 cm that would 4 bars 9 x 7.5 cm and thickness 2.5 cm – the bars are cuthorizontally.

Then you place a layer about 2 mm in molding mass around the bottom of the mold. You can use something plump to extend the mass and leave a flat surface. I used here the modeling clay Acrilex brand for professional use, but can serve the modeling dough for children, these masses are much easier to work with, are softer.

IMG_0254The modeling clay at the bottom of the mold, you position the template and with the aid of a needle stick you paper and marks the center of each ball

IMG_0258Place the straws in this case was used to 6 mm in diameter, in the center of the marks made, and press to be trapped by the mass. Let the straws and vertically and perpendicular

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Now just prepare the soap mass with the background color you want for the pattern of polka dots and let the light trace in order to  even well into the mold. This is very important if the trace is thick, it is impossible leveling and work is compromised, it is not possible to use a spatula to flatten. Important work the mass at a low temperature and low soda concentration, something like 28 to 30%.

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This silicone mold is not necessary to liner it. The amount of mass to be calculated considering the height of the bar plus 1 cm finish on both sides, the top and bottom.

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After about 3 hours or if you have the gel formation and having dissipated the heat, carefully remove the straws of mass.

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Is important not to remove the straws during the gel or the mass formed with heat, as this may collapse the cavity to remove the straws and even close the cavities.

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Prepare the soaps that will make the colors of the polka dots. Here we used the black and green. To shed cavities is mandatory that the mass is very light trace otherwise it is impossible to completely fill the cavities. Tap the mold to accommodate the pasta well.

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After 18 to 24 hours unmold the soap. This is the bottom of the soap block with the base of modeling clay removed.

IMG_0285The base of modeling clay can be reused if removed carefully.

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Then just cut the size of the individual bars. Here, in the foreground what’s left of the finish and four bars.

IMG_0292IMG_0294IMG_0295IMG_0317This is a template for most 20 bar 9 x 6 cm lined with the modeling clay.

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The template is positioned for marking the centers of straws. In this case a tube 9mm in diameter.

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The markings made ​​with a needle.

IMG_0325Here 90 straws of 9 mm diameter trapped in the modeling clay

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It is important to go in that lining is putting the straws.

IMG_0331The soap is molded.

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The straw removed and ready to receive the colors that form the balls of polka dots.

IMG_0342The straw can be reused by simply washing and drying.

IMG_0344Was used several colors and also vegetable glycerin transparent base with cosmetics glitters.

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The withdrawal of modeling clay, a little more difficult due to the low layer and the larger size.

IMG_0353Cut the block to the formation of loafs, all following the initial drawing of the arrangement of the bars. We used a vertical cutter – a cutting wire is positioned vertically, perpendicular to the base of the cutter.

IMG_0355IMG_0359The finishing cut on the faces of loafs,

IMG_0363IMG_0367The amount of mass must be calculated with some precision to avoid wastage of material in the finish cut.

IMG_0372The three loafs of soap petit pois.

IMG_0379The individual bars.

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IMG_0402revIMG_0410IMG_0416This is straws with 8mm in diameter, a total of 120 straws.

IMG_0418A bamboo charcoal soap, soap widely used in Japan as a skin detox.  This soap had trouble anticipating the removal of straws still with the gel phase in making progress there was a collapse of the cavity and lost half the mass of soap.

IMG_0423revIMG_0432That is, the possibilities are almost endless to combine colors and materials to get the polka dots, explore other innovations in filling cavities.

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O sabão no mundo dos petit pois

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IMG_0432Na moda e no fashion, as estampas de bolinhas chamadas de petit pois ou petit poás ou simplesmente, poás, que apareceram pela primeira vez em 1894 na Inglaterra, nunca sai de moda, e vira e mexe aparece com força total.

Particularmente gosto destas estampas e o estranho é que até então, não tinha visto o petit pois decorando um sabão. Já tinha visto algumas tentativas mas não a estampa original do poás.

Resolvi tentar fazer e conversando com a saboeira Mónica Carvalho, da Saponem Opera (https://www.facebook.com/SaponemOpera?hc_location=stream), ela me deu uma dica preciosíssima de como usar um material para fazer as bolinhas, sem a qual não seria possível avançar.

Este material são os canudinhos de refrescos, chamados em Portugal de palhinhas, feitos de poliestirenos ou de polipropilenos.  Os diâmetros mais comuns são os de 6 mm (refrescos e sucos), 8 mm (milk shake) e 9mm (turbo milk shake).

IMG_0253Primeiro você cria como será a estampa das bolinhas, criando um gabarito usando um software de desenho qualquer, levando em consideração o tamanho do molde e o tamanho das barras. Este é um molde de 9 x 15 cm que dariam 4 barras de 9 x 7,5 cm e espessura de 2,5 cm – as barras são cortadas horizontamente.

Em seguida você coloca uma camada de mais ou menos 2 cm de massa de modelagem em todo o fundo do molde. Pode usar algo roliço para estender a massa e deixar uma superfície plana. Eu usei aqui a massa de modelagem da marca Acrilex de uso profissional, mas pode servir as massas de modelagens para crianças, essas massas são bem mais fáceis de trabalhar, são mais moles.

IMG_0254Com a massa no fundo do molde, você posiciona o gabarito e com o auxílio de uma agulha você fura o papel e marca o centro de cada bolinha.

IMG_0258Posicione os canudos, neste caso foi usado o de 6 mm de diâmetro, bem no centro das marcas feitas, e pressione para ficar presa pela massa. Deixe os canudos bem na vertical, bem perpendicular.

IMG_0261Agora é só preparar a massa de sabão na cor de fundo desejada para a estampa de poás e deixe no trace bem leve para poder nivelar bem no molde. Isso é muito importante, se o trace for grosso, fica impossível o nivelamento e o trabalho fica comprometido, pois não é possível usar espátula para nivelar. Importante trabalhar a massa em baixa temperatura e com concentração de soda baixa, algo como 28 a 30%.

IMG_0264Este molde por ser de silicone não foi preciso revesti-lo. A quantidade de massa precisa ser calculada considerando a altura da barra acrescido de 1 cm para o acabamento nas duas faces, a de cima e a de baixo.

IMG_0267Depois de mais ou menos 3 horas ou no caso de ter formado o gel, depois de ter dissipado o calor, retire com cuidado os canudinhos da massa.

IMG_0270Importante é não retirar os canudos durante a fase gel ou com a massa ainda com calor formado, pois isso pode colapsar a cavidade ao retirar os canudos e inclusive fechar as cavidades.

IMG_0276Prepare as massas que vão compor as cores das bolinhas dos poás. Aqui foi usado o preto e o verde. Para verter nas cavidades é mandatório que a massa esteja no trace bem leve, caso contrario fica impossível preencher completamente as cavidades. Bata o molde para acomodar bem a massa.

IMG_0280Depois de 18 a 24 horas desenforme o sabão. Esta é a parte debaixo do bloco de sabão já com a base de massa de modelagem retirada

IMG_0285A base de massa de modelagem pode ser reutilizado se retirado com cuidado.

IMG_0289Depois é só cortar no tamanho das barras individuais. Aqui, em primeiro plano o que sobrou do acabamento e as quatro barras.

IMG_0292IMG_0294IMG_0295IMG_0317Este é um molde maior para 20 barras de 9 x 6 cm, já forrado com a massa de modelagem.

IMG_0322O gabarito posicionado para a marcação dos centros dos canudos. Neste caso um canudo de 9mm de diâmetro.

IMG_0323As marcações feita com uma agulha.

IMG_0325Aqui os 90 canudinhos de 9 mm de diâmetro presos na massa de modelagem.

IMG_0329É importante ir alinhando na medida em que for colocando os canudos.

IMG_0331A massa é vertida no molde.

IMG_0336Os canudo retirados e protos para receberem as cores que formarão as bolinhas dos poás.

IMG_0342Os canudo podem ser reutilzados bastando lavar e secar.

IMG_0344Foi usado várias cores e também base glicerinada vegetal tingidas com glitters cosméticos.

IMG_0350A retirada da massa de modelagem, um pouco mais difícil devido a camada baixa e ao tamanho maior.

IMG_0353Corte do bloco para a formação dos loafs, tudo seguindo o desenho inicial da disposição das barras. Foi usado um cortador vertical – a fio de corte fica posicionado na vertical, perpendicular à base do cortador.

IMG_0355IMG_0359O corte de acabamento nas faces dos loafs.

IMG_0363IMG_0367A quantidade de massa precisa ser calculada com certa precisão para evitar o desperdício de material no corte de acabamento.

IMG_0372Os três loafs de sabão petit pois.

IMG_0379As barras individuais.

IMG_0380revIMG_0384revIMG_0386IMG_0385IMG_0387revIMG_0392IMG_0393IMG_0394revIMG_0395IMG_0396IMG_0398IMG_0399revBase glicerinada vegetal transparente

IMG_0435IMG_0402revIMG_0410IMG_0416Este é com canudos de 8mm de diâmetro, um total de 120 canudos

IMG_0418Um sabão de carvão de bambú, sabão muito usado no Japão como detox da pele.
Neste sabão tive problemas ao antecipar a retirada dos canudos ainda com a fase gel em andamento fazendo que houvesse um colapso da cavidade e perdi metade da massa de sabão.

IMG_0423revIMG_0432É isso, as possibilidades são quase infinitas de combinar cores e materiais para se obter os petit poás, explorar outras inovações no preenchimento das cavidades.

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Natural coconut soap

This is a simple coconut soap for use in general cleaning of the house, especially the kitchen and for washing clothes. After drying can be processed into powder soap for washing machine.

People who buy industrialized coconut soap complain that soap now has a lower quality, the cleaning power is diminished and the soap dissolves, is too soft on contact with water. In part this is due to the greed of businessmen who have salt added as filler to give weight and increase profitability and this compromises the performance of the soap.
This soap is 100% natural coconut was made to use a quantity of crude and organic babassu oil very old I had here. The formulation is 80% babassu oil, 20% of used cooking oil with a superfatting 5% and as coloring, titanium dioxide for white, red iron oxide, chromium oxide green, iron oxide black and violet overseas, to swirl.Was used lye concentration of 32%.

When a coconut soap is made by using only coconut oil the soap is excessive hardness makes it difficult to use and the cold process also generates a lot of heat (exotherm) with the risk of crack soap into the mold. 20% of the recovered oil (canola / soybean – 60/40) was used to minimize these problems without compromising the quality of the product, including making it less aggressive to the skin.

This saponification with lauric acid present in babassu oil is very reactive and have to stay in the mold uncapped to relieve the heat generated and is ready to be cut after 4 hours, it is impossible to leave more time to cut with the wire cutters. As there is a strong detachment of heat and the mold is opened, there is a small carbonation on the surface of the block of soap, can be seen in green and black.

 

Sabão de coco natural

 

Este é um simples sabão de coco para uso na limpeza geral da casa, na cozinha e principalmente para lavar roupas. Depois de bem seco pode ser processado e transformado em sabão em pó para maquina de lavar roupas.

As pessoas que compram o sabão de coco industrializados se queixam que o sabão atualmente tem uma qualidade inferior, o poder de limpeza tem diminuido e o sabão se desfaz, fica muito mole em contato com a água.
Em parte isso é devido a ganância dos empresários que tem adicionado sal como carga para dar peso e a aumentar a lucratividade e isso compromete a performance do sabão. Este é o sabão de coco 100% natural, foi feito para usar uma quantidade de óleo de babaçú bruto e orgânico muito antigo que tinha aqui. A formulação é 80% de babaçu e 20% de óleo usado de cozinha, com um superfatting de 5% e como colorantes, dióxido de titânio para o branco, e óxido de ferro vermelho, oxido de cromio verde, oxido de ferro preto e violeta ultramarino, para o swirl. Foi usada a soda com concentração de 32%.

Quando se faz um sabão de coco usando somente o óleo de coco o sabão tem uma excessiva dureza que até dificulta o seu uso e também o cold process, gera muito calor (exotermia) com risco de trincar o sabão dentro do molde. Os 20% de óleo recuperado (canola/soja – 60/40) foi usado para minimizar estes problemas sem comprometer a qualidade do produto, inclusive deixando-o menos agressivo para a pele.

Esta saponificação com o ácido laurico presente no babaçú é muito reativa e o sabão tem que ficar no molde destampado para aliviar o calor gerado e está pronto para serem cortados após 4 horas, se deixar mais tempo fica impossível cortar nos cortadores de fios. Como há um forte despreendimento de calor e o molde fica aberto, há uma pequena carbonatação na superfície do bloco de sabão, pode ser visto no verde e no preto.

 

 

Used cooking oil soap – why not be a first class soap?

Normally one soap that we make using used cooking oil, reusing oil and preserving nature, is always classified as a “second class” soap, that relegated the general cleaning soap, laundry soap, for washing clothes and kitchen. It is the unsightly soap, colorless and odorless, unless the smell of frying, the one that makes little foam, small bubbles and literally melts in water. Why not make a used oil soap “first class” that had pleasant aroma, color, abundant foam and great hardness and firmness, to be worthy of being a soap not only cleaning but eventually bathroom also, why not ?

For almost a year we collect the used oil here at home, before we gave to a lady who made soap, a mixture of approximately 60/40 canola and soybeans. The oil after dare was immediately placed in a container fitted with a sieve that retained the solids and then passed to plastics bottles where the fine particles was decanted for months. When accumulated about 20 liters was filtered on synthetic paper and separate decanted to yield an clean oil, clear and free of insoluble particulate materials and fluids.

Six batches of 5 kg soap were prepared by cold process using 70/20/10 – used oil / palm kernel oil / palm oil, SF of 5%. One batch has been left to natural, no colorants and no fragrance. The others each received a clay colored – green, yellow, red, pink and blue, and the following fragrances oils compatible with cold process – lemon grass, vanilla, lavender, bergamot and floral.

 

 

Sabão de óleo usado – por que não ser um sabão de primeira classe?

Normalmente aquele sabão que fazemos de óleo usado, reaproveitando o óleo e preservando a natureza, é sempre classificado como o sabão de “segunda classe”, aquele sabão relegado à limpeza geral, para lavar roupas e para a cozinha. É o sabão sem graça, sem cor e sem aroma, a não ser o cheiro de fritura, aquele que faz pouca espuma, espuma miúda e literalmente, se desfaz na água. Por que não fazer um sabão de óleo usado de “primeira classe” que tivesse aroma agradável, cor, espuma farta e grande, dureza e firmeza e que fosse digno de ser um sabão não só de limpeza mas eventualmente de banho também, por que não?

Por quase um ano recolhemos o óleo usado aqui em casa, antes dávamos para uma senhora que fazia sabão, uma mistura aproximada de 60/40 de canola e soja. O óleo após ouso era imediatamente colocado em um recipiente provido de uma peneira que retinha os sólidos e depois passado para frascos de plasticos onde o particulado fino era decantado por meses. Quando acumulou uns 20 litros, foi filtrado em papel sintético e separado do decantado, obtendo-se um óleo limpo, claro e isento de particulados e materiais liquidos insolúveis.

Foram preparados 6 lotes de 5kg de sabão por cold process usando 70/20/10 de óleo usado/óleo de palmiste/óleo de palma, SF de 5%. Um lote foi deixado ao natural, sem colorantes e sem fragância. Os demais, cada um recebeu uma cor de argila – verde, amarela, vermelha, rosa e azul, e as seguintes essências compatíveis com cold process – capim limão, baunilha, lavanda, floral e bergamota.

 

 

Superfatting in the trace

A practice that some soapmakers do is to add the oil of superfat in the trace thinking mistakenly that oil is what will remain unaffected unsaponified in the finished soap, i.e. without reacting with lye. This is one of the myths that populate the world of handmade soapmaking, is so rooted that even in books you can find this practice.

Nothing like a theory and a scientific trial to overturn myths.  Was what made Kevin Dunn in his work: Superfatting and the Lye Discount. This chemistry teacher is the only chemical that has been dedicated to making a scientific and systematic way has it, contributed objectively to explain the phenomena of handmade soap manufacture.

Here is the article of Prof. K. Dunn:

Superfatting and the lye discount.pdf

 

Sobreengorduramento no traço

Uma prática que algumas saboeiras(os) fazem é adicionar óleo da sobregordura no trace pensando, equivocadamente, que esse óleo é o que vai permacer insaponificado no sabão, isto é, sem reagir com a soda. Este é um dos mitos que povoam o mundo da saboaria artesanal, está tão enraizado que até em livros vc encontra esta prática.

Nada como uma teoria e uma experimentação científica para derrubar mitos.
Foi o que fez Kevin Dunn no seu trabalho: Superfatting and the Lye Discount. Este professor de química é o único químico que tem se dedicado a fazer uma abordagem científica de modo sistemático e tem com isso, contribuido de forma objetiva para explicar os fenômenos da saboaria artesanal.

Fiz uma tradução para o português deste artigo do prof. Kevin Dunn:

Sobreengorduramento e desconto de lixivia.pdf

O artigo original é este:

Superfatting and the lye discount.pdf

 

Meu Caminho de Santiago – esclarecimentos

Tenho ouvido comentários que o meu relato do Caminho é um bocado desencorajador para quem pretende fazer a jornada.

Minha intenção não é, de modo algum, desencorajar as pessoas a fazerem o Caminho de Santiago. A minha intenção é que as pessoas tenham uma noção mais real das dificuldades, as dificuldades existem, não se pode negar.

Meu caso não pode ser uma generalização pois o que aconteceu com o tempo durante meu Caminho, foi algo anormal, atípico – ouvi muitas vezes, “desde 1930 o inverno não foi tão prolongado e nunca em 20 anos choveu tanto nesta época do ano”.

Vamos aos fatos. Pesquisei e achei no site do Gobierno de Navarra (http://meteo.navarra.es/archivo/comentariosdelmes/) os dados meterológicos desta provincia nos meses de maio e junho, período que fiz o Caminho.

Realmente, como se pode ler, o tempo foi muito anormal, muita chuva e baixas temperaturas que bateram séries históricas de 30, 37 anos!

Transcrevi os documentos, abaixo:

COMENTARIO METEOROLÓGICO DEL MES DE MAYO DE 2013

El mes de mayo se ha caracterizado por ser un mes muy frío en toda Navarra. En cuanto a las precipitaciones, mayo se puede caracterizar como un mes normal a húmedo en la mitad sur y de húmedo a muy húmedo en la mitad norte. El agua almacenada en los pantanos ha pasado del 89% en que se encontraba el mes pasado al actual 93%.

Las precipitaciones se han situado por encima de la media en prácticamente toda Navarra, salvo los observatorios de Lerín, Olite y Tudela que se encuentran en valores próximos a los valores medios. En general, en la mitad sur se recoge entre el 100 y el 150% de los valores medios. En la zona norte los valores de precipitación de este mes de mayo se sitúan entre el 150 y el 200%, salvo en la zona de mayor influencia atlántica en donde se llega casi a triplicar la lluvia esperada. Han sido numerosos los días de lluvia, pero en general estas no han sido muy intensas, apareciendo el fenómeno del granizo entre los días 15 y 17 fundamentalmente, pero de forma poco intensa y sin ocasionar mayores daños a los cultivos.

En la mitad norte de Navarra se han registrado más de 20 días de lluvia. En las estaciones de Lesaka y Valcarlos se han llegado a registrar 26 días de lluvia; en el caso de la última estación es el mes de mayo con más días de lluvia de una serie de 37 años. Otras estaciones con series que superan los 30 años y que han registrado más días de lluvia este mes de mayo que los registros históricos son Erro, Espinal y Zubiri. Los valores de precipitación en un solo día más altos para el mes de mayo se han superado en las estaciones de Goñi, Navascués y Sesma (las dos primeras con series superiores a 30 años). Otro hecho destacable es que parte de estas precipitaciones se siguen recogiendo en forma de nieve en zonas altas, ya que el día 18 la nieve llegó a cubrir el suelo de estaciones como Goñi, Olagüe, Erro, Eugi y Zubiri.

La precipitación acumulada entre el 1 de septiembre y el 31 de mayo sigue mostrando un mapa en el que todos los observatorios se sitúan por encima de los valores medios, entre el 135% de Doneztebe-Santesteban y el 209% de Galbarra. Esto conlleva que en un total de 32 estaciones se haya ya superado los valores de precipitación máxima del año agrícola (del 1 de septiembre al 31 de agosto del año siguiente), a falta de tres meses. Cabe nombrar los observatorios de Aibar, Alloz, Epároz, Erro, Espinal, Javier y Valcarlos, por tener series superiores a los 30 años. En Pamplona no se ha superado todavía la máxima precipitación en un año agrícola, pero hay que remontarse al año 1967-1968 para superar los valores de la campaña 2012-2013, es decir, este año es el de mayor pluviometría de los últimos 45 en Pamplona, teniendo además en cuenta que quedan por sumar las precipitaciones que se reciban durante los meses de junio, julio y agosto.

Si bien la pluviometría elevada es algo que caracteriza a la campaña 2012-2013, lo que más caracteriza este mes de mayo son las bajas temperaturas. La temperatura media se ha situado por debajo de la media en toda Navarra, con anomalías que van entre los -2,5 o C de Aibar a los -5,2 o C de Leyre, estando la inmensa mayoría del territorio comprendido entre los -3,0 o C y los -5 o C, es decir, valores medios más propios de un mes de abril que de un mes de mayo, por lo que se puede caracterizar el mes como muy frío o extremadamente frío en todo el territorio. En 38 estaciones se ha registrado la temperatura media más baja de un mes de mayo; de ellas en 30 tienen una serie superior a 20 años, entre ellas se pueden nombrar las estaciones de Aoiz, Leyre o Sesma en los que la temperatura media se ha situado más de dos grados por debajo de siguiente valor más bajo de su serie. Siguen registrándose heladas en zonas altas, superándose el número de días de helada en Areso, Irotz, Olage y Urzainqui, produciéndose la última helada el día 26.

Se han registrado vientos superiores a los 100 km/h durante en las estaciones de Arangoiti (día 31) y Gorramendi (días 25, 28, 30 y 31). El día 31 se alcanzaron los 123 km/h en Gorramendi y los 114 km/h en Aralar.

COMENTARIO METEOROLÓGICO DEL MES DE JUNIO DE 2013

Junio se ha caracterizado por ser un mes frío y húmedo en toda Navarra. El agua almacenada en los pantanos ha pasado del 93% en que se encontraba el mes pasado al actual 89%.

Las precipitaciones se han situado por encima de la media en toda Navarra. Los observatorios más meridionales (Buñuel y Fitero) son los que han registrados precipitaciones más próximas a los valores medios. Por otra parte, los observatorios que más se han alejado de los valores medios son los de Galbarra, Irotz y Leyre que han recogido entre 2,7 y 2,8 veces los valores esperables. A pesar de que el mes ha sido húmedo, los días de lluvia están dentro de los valores medios, lo que nos indica que las lluvias han sido intensas cuando se han producido. Esto lo confirma el hecho de que en diez minutos se recogieran: 12 litros en la estación de Tudela-Montes de Cierzo el día 6; 9,4 litros en Sartaguda el día 8; 6,4 litros en Irabia el día 7; 5,3 litros en Etxarri- Aranatz el día 7 y 5,1 litros en Doneztebe-Santesteban el día 9. A pesar de que las lluvias han sido intensas ha granizado en pocas estaciones y sin provocar daños importantes. Los días 7 y 8 llovió intensamente en toda la Comunidad, pero especialmente en la zona norte el día 8. El hecho de que estas precipitaciones no se registraran en puntos aislados, sino en una amplia zona, junto con unos suelos saturados provocó importantes crecidas de varios ríos, siendo la más relevante por los daños ocasionados la que se produjo en la Cuenca de Pamplona el día 9. Destacar que el río Ultzama a su paso por Olave pasó de registrar unos 13 m3/s el día 8 a 370 m3/s el día 9 y volvió a bajar a entorno los 20 m3/s el día 10. Se han superado los valores máximos de precipitación recogida en 24 horas en el mes de junio en las estaciones de: Aribe, Arizkun, Barásoain, Epároz, Erro, Espinal, Eugi, Irotz, Irurtzun, Lesaka, Olóriz, Puente la Reina, Urzainqui y Zubiri. Tomando en consideración la lluvia acumulada de todo el mes de junio han superado los valores máximos de precipitación de este mes las estaciones de Espinal, Eugi, Irotz, Lesaka, Olóriz, Puente la Reina y Urzainqui. Todas las estaciones nombradas tienen series de más de 30 años.

La precipitación acumulada entre el 1 de septiembre y el 30 de junio sigue mostrando un mapa en el que todos los observatorios se sitúan por encima de los valores medios, entre el 136% de Doneztebe-Santesteban y el 213% de Galbarra. Un total de 49 estaciones han superado ya los valores de precipitación máxima del año agrícola (del 1 de septiembre al 31 de agosto del año siguiente), a falta de los meses de julio y agosto. A las estaciones que ya lo habían superado el mes pasado se suman este mes Aribe, Betelu, Caparroso, Esparza de Salazar, Eugi, Goizueta y Olagüe nombrando solo aquellas que tienen una serie superior a los 30 años.

La temperatura media se ha situado por debajo de la media en toda Navarra, con anomalías que van entre los -1 o C de Pamplona a los -3,4 o C de Leyre, estando la inmensa mayoría del territorio comprendido entre los -2,0 o C y los -3 o C, lo que permite caracterizar el mes como muy frío en prácticamente todo el territorio, con puntos aislados de carácter frío en todas las regiones agrarias. Sin embargo, solo se ha superado la efeméride de temperatura media más baja, en estaciones con una serie de más de 20 años, en la estación de Aoiz.

Las rachas más intensas de viento se han registrado en las estaciones de Bardenas-Loma Negra (99 km/h el día 1 y 88 km/h el día 9) y Aralar (88 km/h el día 9).

Eu nunca fui um atleta, eu costumo dizer que pavimentei meu caminho para ter uma vida melhor, com certo preparo físico. Eu corri na rua durante 20 anos quase todos os dias 5 km, corri 15 São Silvestre consecutivas e quando resolvi fazer o Caminho, entrei numa academia e durante 9 meses, 5 vezes por semana, me preparei para melhorar a resistência, fiz musculação, spinning bike e pilates.

Com todo este background ainda assim, sofri muito nas primeiras duas semanas e como comentei, gente veterana do caminho, como a Dona Isabel, de Alicante, na sua quinta jornada, se queixava das dores nos pés e todas as noites passava um gel relaxante muscular nas pernas e nos pés.

Pessoas como a espanhola de Val D’Arcan, acostumada a caminhar nos Pirineus, subir e descer montanhas, trabalhar na estação de inverno, na sua terceira jornada, tinha lá suas queixas de dores.

Eu tive a sorte de não ter bolhas nos pés, mas ví muita gente com bolhas terríveis que tomava a planta do pé inteira. Em alguns albergues tinha até o “especialista” em fazer o tratamento, o curativo com Compeed. Eles estavam lá não era por mero acaso, bolhas nos pés é a coisa mais comum, doi e faz sofrer e acontecem naqueles trechos iniciais, os trechos mais acidentados e onde a euforia do Caminho é mais intensa.

Cruzei com uma senhora espanhola que o apoio lateral da mochila friccionava no osso do quadril e mais de uma fez a vi chorar de dor.

A mim o que ficou é uma unha preta do dedão do pé que em três meses dizem que vai cair… mas nasce outra!

Se vai fazer o Caminho, esteja preparado para sofrer, o sofrimento faz parte do Caminho, é isso que quero deixar mais claro e desmistificar que o Caminho são só flores… tem espinho também!

Se for, desde já, um Buen Camino!

 

 

My Way to Santiago

Between May 22 and June 19, 2013 did the Camino de Santiago, the French way on foot. Starting in Saint Jean Pied de Port in the French Pyrenees, totaling 782 km, to Santiago de Compostela.

The walk was not easy, was suffering only by adverse weather conditions. For three weeks it rained almost every day and the temperature was on average around 7°C. Commented that ever since 1930 the winter was so long and in 20 years never rained so much this time of year. My bad luck, I paid all sins and Santiago became owe me!

This is the Compostela, the document issued by the Office de la pilgrimage – Santiago Cathedral, which certifies that the pilgrim has completed at least the final 100 km (Sarria) to Santiago de Compostela.

 

This is the pilgrim’s credential that is required for the issue of Compostela that by Certification Paso (stamps) proves he has visited the pilgrim along the way, in my case, the French way.

My Way to Santiago: reflection and reminiscences

Now talk is easy, then it’s all over and ended well!

But actually, many times I thought about quitting, forget the way go to Portugal … especially when lying in crude bed in a simples pension in Pamplona, one day and night immobilized to heal the muscle side of the left knee on the descent suffered stretched and sore from the Roncesvalle to Zubiri, a decline of more than 15 km, steep, with stones, plump and slippery, that heavy rain without respite and the cold 5 degrees.

When I was in ACACS – SP (Association of Brethren and Friends of the Camino de Santiago de Compostela – São Paulo) in August last year to watch paletras one on the way, what I heard, the speaker friendly, it was only the good things of walking to Santiago. Searching the net, the same thing, only good and positive.

It turns out that the path has bad things that can happen or not, to a greater or lesser degree. Are things that can happen to you, with your body and things that can happen with the path with the trail. Happened to me, with the way, mainly boosted by lousy time did. It rained just three of the four weeks, almost every day and almost all day, one unexpected cold 5 degrees and when was improved in 10 degrees.

I remember the first day that it was difficult to climb to Saint Jean to Roncesvalle are 20 km of ascent, leaving 170 m to 1100 m by way Valcarlos (the other path, the route of Napoleon was driven workshop Saint Jean not be done due to snow). Simply just a quagmire, I think I fell down three times with his boot mired in the mud and it was so cold that the raindrops froze, turned to ice system falls on its cover. When I arrived after 8 hours Roncesvalle my hands were almost frozen, could not fill out the form to the hostel.

As it was raining and cold right before I start my walk, trails and paths in Navarra and La Rioja, the regions most rugged and topographically varied, were almost impassable so the situation of clay and mud that took the entire trail.

Me, with my body, thankfully nothing too serious happened. I had nothing to foot blisters, nothing unbearable pain in the shoulders to carry the whole time the 10 kg backpack. Only a stretch in the lateral muscle of the left knee that after three days he was healed, but I did stay one more day in Pamplona, immobilized.But one thing, with all happens, you just do not feel more pain in the feet and legs after about 15 days. During this time the pain will always bother you, every day is a place of feet / legs, a muscle here another there.

Met experienced people, the third time was the way, and even with these, pains for a long time until and your body gets used to the repetitive stress. Once you make your daily commute, I was an average of 25 km per day, took 5 hours or so, and most of the time was non-stop, when he took a bath and stretched out on the bunk, was to raise such a stepping on tiptoe, not to prop up falling a pity only.

The hostels of large cities such as Burgos and Leon, and also to Roncesvalle are great, comfortable, with a support structure, kitchens, eating, etc.. Now the vast majority of hostels in villages and small towns are precarious, without much comfort with the minimum for an overnight stay.

Foods is no problem, for 10 euros (expensive) you has the pilgrim menu consists of  first dish (salad or soup or pasta) and a second main meat or fish can be a dessert and wine or water. An alternative was to buy in grocery, deli meats, bread or even something that could be done in the kitchen of the hostel, when he had this structure.

The people you meet along the way is what we used to say, are actually and disagreements, because people come and go, you come across them and uncrosses with them. How did the way alone, I was alone most of the time, but I had the joy of knowing Silvia, italian and Nathalie, spanish, who were together for the third time the way, this time from Burgos (they made their way north but the rain and cold did change course and make the French way) and also because the final step, acknowledge Humberto, a Brazilian, a great traveling companion.

I wonder if it was worth making the path, I can only say that, now that it’s over, but wonder if you would again say with much certainty that no, not again and also would not advise anyone to do in the circumstance I made