Meu Caminho de Santiago

Entre 22 de maio e 19 de junho de 2013 fiz o caminho de Santiago, o caminho francês, a pé. Iniciando em Saint Jean Pied de Port nos Pirineus franceses, no total de 782 km, até Santiago de Compostela

A caminhada não foi fácil, foi um sofrimento só pelas condições adversas do tempo. Durante três semanas choveu quase todos os dias e a temperatura foi em média em torno de 7° C. Comentavam que desde 1930 nunca o inverno foi tão prolongado e em 20 anos nunca choveu tanto nesta época do ano.  Azar meu, paguei todos os pecados e Santiago ficou me devendo!

Esta é a Compostela, o documento emitido pela Oficina de la Peregrinacion – Catedral Santiago, que atesta que o peregrino completou no mínimo os 100 km finais (de Sarria) até Santiago de Compostela.

Traduzindo do latim os dizeres da Compostela:

“O capítulo desta Venerável Igreja Apostólica e Metropolitana Compostelana, guardião do selo do Altar do Bem-aventurado Apóstolo Thiago, que a todos os Fiéis e Peregrinos vindos de todo o Orbe terrestre, por sentimento de devoção ou por motivo de promessa, à morada de Nosso Apóstolo Patrono e Protetor dos Espanhóis, São Thiago, fornece autêntico certificado de visitação, a todos e a cada um que vier examinar esta presente, faz saber que ………………….. visitou devotamente este sacratíssimo Templo por motivo de fé. A ele confiro o presente documento como testemunho, munido do selo desta mesma Santa Igreja.
Data de Compostela, dia … do mês de …. do ano do Senhor …. .
Secretário Capitular”

E no selo do documento está escrito:
“Selo do Capítulo de São Thiago de Compostella”

Esta é a credencial do peregrino que é exigida para a emissão da Compostela que através da Certificación de Paso (carimbos) comprova por onde passou o peregrino ao longo do caminho, no meu caso, o caminho francês.

Meu Caminho de Santiago: reflexão e reminiscências

Agora falar é fácil, depois que tudo terminou e terminou bem!
Mas verdade, inúmeras vezes pensei em desistir, esquecer o caminho, ir para Portugal… principalmente, quando deitado na cama tosca de uma pensão tosca em Pamplona, um dia e noite inteira imobilizado para curar o músculo lateral do joelho esquerdo estirado na descida sofrida e dolorida de Roncesvalle a Zubiri, uma descida de mais de 15 km, íngreme, com pedras, pedras roliças e escorregadias, naquela chuva intensa sem dar trégua e aquele frio de 5 graus.

Quando fui na ACACS – SP (Associação de Confrades e Amigos do Caminho de Santiago de Compostela-São Paulo) em agosto do ano passado para assistir uma paletras sobre o caminho, o que ouvi, da simpática palestrante, foi só as coisas boas do caminhar à santiago. Pesquisando na net, a mesma coisa, só coisas boas e positiva.
Acontece que o caminho tem coisas ruins que podem acontecer ou não, em maior ou menor grau. São coisas que podem acontecem com você, com o seu corpo e coisas que podem acontecem com o caminho, com a trilha.

A mim aconteceu, com o caminho, principalmente, potencializado pelo péssimo tempo de fez. Choveu simplesmente três das quatro semanas, quase todos os dias e quase o dia todo, um frio inesperado de 5 graus e quando melhorava ficava nos 10 graus.

Lembro do difícil primeiro dia que foi a subida de Saint Jean à Roncesvalle, são 20 km de subida, saindo de 170 m até 1100 m pelo caminho de Valcarlos ( o outro caminho, a rota de Napoleão foi orientado pela oficina de Saint Jean a não ser feito devido à neve). Simplesmente um lamaçal só, acho que caí de joelhos umas três vezes com a bota atolada na lama e fazia tanto frio que as gotas de chuva congelavam, viravam gêlo ao cair na sua capa. Quando cheguei após 8 horas em Roncesvalle minhas mãos estavam quase congeladas, não conseguia preencher o formulário do albergue.

Como chovia e fazia frio bem antes de eu iniciar minha caminhada, as trilhas e caminhos em Navarra, e La Rioja, as regiões mais acidentadas e topograficamente variadas, estavam quase intransitáveis tal a situação de barro e lama que tomava toda a trilha.

Comigo, com o meu corpo, felizmente nada de muito grave aconteceu. Não tive nada de bolhas nos pés, nada de dor insuportável nos ombros ao carregar todo o tempo os 10 kg da mochila. Somente um estiramento no músculo lateral do joelho esquerdo que depois de três dias estava curado, mas me fez ficar um dia a mais em Pamplona, imobilizado.

Mas tem uma coisa, com todos acontece, você só não sente mais dores nos pés e pernas depois de uns 15 dias. Durante este tempo a dor sempre vai te incomodar, cada dia é um local dos pés/pernas, um músculo aqui outro lá. Conheci gente experiente, a terceira vez que fazia o caminho, e mesmo com esses, dores por um longo tempo até que vc e seu corpo se acostuma com o esforço repetitivo. Depois que você faz a sua jornada diária, eu fazia em média 25 km por dia, levava umas 5 horas e pouco, e na maioria das vezes fazia non-stop, quando tomava o banho e estirava no beliche, para levantar era um tal de pisar nas pontas dos pés, escorar para não cair, uma dó só.

Os albergues das cidades grandes como Burgos e Leon e também o de Roncesvalle, são ótimos, confortáveis, com estrutura de apoio, cozinhas, comedores, etc. Agora a grande maioria dos albergues das aldeias e vilarejos pequenos são precários, sem muito conforto, com o mínimo para um pernoite.

A alimentação não é problema, por 10 euros (é caro) vc dispõe do menu do peregrino que consiste de um primeiro prato (salada ou sopa ou macarrão) e um segundo principal que pode ser carne ou peixe, uma sobremesa e vinho ou água. Uma alternativa era comprar no mercadinho, frios, pão ou mesmo algo que poderia ser feito na cozinha do albergue, quando este tivesse esta estrutura.

As pessoas que você encontra pelo caminho é o que costumava dizer, na verdade são encontros e desencontros, porque as pessoas vão e voltam, você cruza com elas e descruza com elas. Como fiz o caminho sozinho, sozinho fiquei na maioria do tempo, mas tive a alegria de conhecer a Silvia, italiana e a Nathalie, espanhola, que faziam juntas pela terceira vez o caminho, desta vez a partir de Burgos (elas faziam o caminho do norte mas a chuva e o frio fizeram mudar o rumo e fazer o caminho francês) e também, já na etapa final, conhecei o Humberto, brasileiro, um ótimo companheiro de caminho.

Me perguntam se valeu a pena fazer o caminho, só posso dizer que sim, agora que acabou tudo, mas se perguntam se faria de novo, digo com muita certeza que não, que não faria de novo e também não aconselho ninguém a fazer nas circunstância que fiz.

 

Ausência

Estarei fazendo uma longa viagem e não poderei responder os comentários postados.
Só responderei quando do meu retorno.

Obrigado
Roberto Akira

 

The importance of lye concentration

When one wants to calculate the amount of alkali (soda or potash) required to saponify a certain amount of oil or mixture of oils, the calculation is straightforward and direct. It is a calculation based on the stoichiometric ratio of the saponification reaction, a chemical reaction. It can be done manually, requiring knowing the saponification index (SI) of every oil or with the use of various calculators that are online.

Having the amount of alkali – I will refer to lye to ease, the question arises: how much water should I use to make the solution to dilute the lye? Many people do not ask this question because they use the calculators and the two main, already provide a default value.

In Soapcalc is 38% water over oils as a percentage of , the Mendrulandia provides 28% lye concentration.

The person take those values and leave to make soap. It turns out that in most cases these are not ideal for making soap. The Soapcalc still makes a reservation that its default value is for those who are starting and after gaining experience, changes to other levels of higher concentration of lye. The explanation of making a Mendrulandia involving the types of oils and concentration for use. What is bad is that on both calculators these explanations are lost in the middle of the instructions that most do not read.

The fact is that the amount of water is very important for the performance of soap in the properties of initial hardness and initial drying time. Because initial hardness curve and along drying time, approaching the end point in common. If we let one common soap of, say, 6 weeks, regardless of the amount of water was used to dilute lye, everyone will have a similar hardness and are also dried. Now, if we take the hardness and the amount of water present in the soap in the first week, you will notice a big difference significant. And this is very important to the concentration of the lye solution.

There are three ways to express the amount of soda and water when it will make a handmade soap:
1 – Water as a percentage of oils
2 – ratio water: lye
3 – Concentration percentage lye

The first two modes are actually not express the scientific a solution concentration of solute / solvent. It is like expressing measures mass / volume as a tablespoon, teaspoon, cup, which has historical reasons behind when the resources available today were rare and expensive. 20 years ago, who could buy a digital scale?

The most correct concentration is expressed as percentage of lye. Explains the amount of soda and water present in 100g of solution.

I made a table to show that the concentration of lye can be optimized according to some feature of the soap you want to do, its composition of oils, the knowledge of who is going to do, the way you want to do the soap and also the interference some essential oils and additives.

Values below 25% and above 40% are marked as red regions are not recommended liquid separation may be below 25% and very fast reaction above 40%.

The main saturated oils also known as hard oils (hard oils) are those containing predominantly saturated fatty acids in their composition: coconut oil, palm kernel, babassu palm, shea butter, cocoa butter, and stearic acid (fatty acid)

The main unsaturated oils also known as soft oils (soft oils) are those containing predominantly unsaturated fatty acids in their composition: olive oil, sunflower, canola, soybean, sweet almond, avocado, grape seed, castor and rice.

I will mention only the two extremes of the ratio saturated / unsaturated. At most of the relationship 100/zero sat / unsat is 100% coconut soap. Whose sole oil is what contains the saturated fatty acid lauric that can be coconut, palm kernel and babassu. The trace of this soap is very fast and saponification is exothermic, ie, generates a lot of heat. Here it is necessary to work with a low concentration soda (plus water) than usual, somewhat below 30%, which favors a better control of the stroke and can also prevent cracking of the soap in the mold.

The other extreme is revered soap 100% olive oil, the sole component is olive oil, containing mainly fatty acid oleic a monounsaturated. Many make this soap using the default value of 28% soda concentration in calculator Mendrulandia% or 38% of water in oils calculator Soapcalc, which corresponds to 25% concentration of lye. The values lye concentration can be greatly optimized by up to 40% lye conc..

A importância da concentração de soda

Quando se quer calcular a quantidade de álcali (soda ou potassa) necessária para saponificar uma determinada quantidade de óleo ou mistura de óleos, o cálculo é objetivo e direto. É um cálculo fundamentado na relação estequiométrica da reação de saponificação, uma reação química. Pode ser feito manualmente, necessitando conhecer o índice de saponificação (IS) de cada óleo ou com o uso das várias calculadoras que existem on-line.

Tendo a quantidade de álcali – vou me referir à soda para facilitar, surge a pergunta: quanto de água devo utilizar para fazer a solução para diluir a soda?

Muitas pessoas nem fazem esta pergunta porque utilizam as calculadoras e as duas principais, já fornecem um valor default.

No Soapcalc é 38% de água como percentagem dos óleos e o da Mendrulandia fornece 28% de concentração de soda.

As pessoas pegam esses valores e saem a fazer o sabão. Acontece que na maioria das vezes estes valores não são os ideais para fazer o sabão. O Soapcalc ainda faz uma ressalva que o seu valor padrão é para quem está iniciando e depois, adquirindo experiência, muda para outros patamares de maior concentração de soda. O da Mendrulandia faz um explicação envolvendo os tipos de óleos e a concentração a usar. O que é ruim é que em ambas as calculadoras estas explicações ficam perdidas no meio das instruções que a maioria não lêem.

O fato é que a quantidade de água é muito importante para a performance do sabão nas propriedades de dureza inicial e tempo de secagem inicial. Inicial porque curva de dureza e secagem ao longo do tempo, ao final se aproximam de um ponto em comum. Se deixarmos um sabão comum por, digamos, 6 semanas, independentemente da quantidade de água que foi usada para diluir a soda, todos terão uma dureza similar e estarão secos igualmente. Agora, se tomarmos a dureza e a quantidade de água presente no sabão na primeira semana, se notará uma diferença grande, significativa. E aqui é muito importante a concentração da solução de soda.

Existem três modos de se expressar a quantidade de soda e água quando se vai fazer um sabão artesanal:

1 – Água como percentagem dos óleos

2 – Razão água : soda

3 – Concentração percentual de soda

As duas primeiras na verdade são modos não científicos de se expressar a concentração de uma solução soluto/solvente. É como expressar medidas de massa/volume como colher de sopa, colher de chá, copos, que tem razões históricas por trás, quando os recursos hoje disponíveis eram raros e caros. Há 20 anos atrás, quem poderia comprar uma balança digital?

O mais correto é expressar como concentração percentual de soda. Explicita a quantidade de soda e água presente em 100g de solução.

Fiz uma tabela para mostrar que a concentração de soda pode ser otimizada de acordo com algumas característica do sabão que se quer fazer, sua composição de óleos, o conhecimento de quem vai fazer, do modo que se quer fazer o sabão e também da interferência de alguns óleos essenciais e aditivos.

Os valores abaixo de 25% e acima de 40% estão assinalados em vermelho porque estão em regiões não recomendada, podendo haver separação de líquidos abaixo de 25% e reação muito rápida acima de 40%.

Os principais óleos saturados também conhecidos como óleos duros (hard oils) são os que contém predominantemente, ácidos graxos saturados na sua composição:
óleo de côco, palmiste, babaçú, palma, manteiga de karité, manteiga de cacau, e o esteárico (ácido graxo)

Os principais óleos insaturados também conhecidos como óleos moles (soft oils) são os que contém predominantemente, ácidos graxos insaturados na sua composição:
óleo de oliva, girassol, canola, soja, amêndoas doce, abacate, semente de uvas, arroz e mamona.

Só vou citar os dois extremos da relação saturados/insaturados. No máximo de 100/zero da relação sat/insat está o sabão de côco 100%., cujo único óleo é o que contém o ácido graxo saturado laurico que pode ser o côco, palmiste e babaçú. O traço deste sabão é muito rápido e a saponificação é exotermica, isto é, gera muito calor. Aqui é preciso trabalhar com uma concentração baixa de soda (mais água) do que o normal, algo abaixo de 30%, o que favorece um maior controle do traço e também pode evitar rachaduras do sabão no molde.

O outro extremo  é o venerado sabão 100% azeite de oliva, cujo único componente é o óleo de oliva, que contém predominantemente o ácido graxo oleico, um monoinsaturado. Muitos fazem este sabão usando o valor default de 28% de concentração de soda na calculadora da Mendrulandia ou 38% de água sobre  % de óleos na calculadora do Soapcalc, que corresponde a 25% de concentração de soda.  Este valores de concentração de soda podem ser enormemente otimizados usando até 40% de conc. de soda.

 

 

Luso Soap – a tribute to Portugal

This is my last semester soap. I will be absent for a long time, a long journey! I leave here my thanks to this incredible people of Portugal. Thank you for being part of the Saboaria group.

This grid soap is made from mode shown in the figure below.

Was used quite simple basic formulation. The important thing is to always work with very light trace to allow a good leveling between layers and is essential in accurate alignment of colors.

 

 

Sabão Luso – uma homenagem a Portugal

Este é meu último sabão do semestre. Vou estar ausente por um bom tempo, uma viagem longa! Deixo aqui meus agradecimentos a este pessoal incrível de Portugal. Muito obrigado por fazer parte do grupo Saboaria.

Este sabão quadriculado é feito do modo mostrado na figura abaixo.

Foi usado uma fórmulação básica bastante simples. O importante é sempre trabalhar com traço bem leve para permitir um bom nivelamento entre camadas e é fundamental no alinhamento preciso das cores.

 

Swirl series soap – spoon swirl

What is the swirl

Soap with swirl refers to a technique for decorating a soap using two or more colors to color a soap bar made by cold process. The effect obtained is very varied according to the type of technique used swirl, being the most common pattern is what resembles marbled

White and black spoon swirl

Black and yellow spoon swirl

White and blue spoon swirl

White and blue spoon swirl

Types of swirl

There are numerous ways to make the swirl sometimes involving the use of two or more techniques simultaneously, eg. swab and hanger. We can mention:

Spoon – as the name implies, are used spoons to get the effect
Pot – color mixing is done in the preparation of the soap container
Hanger – is a device used with a wire like to an hanger
Funnel – a funnel is used to obtain a concentric pattern
Column – uses a column profile square, round or triangular
Rainbow  – the colors are deposited in colored layers
Swap – the mold is divided into two parts for each color and then mixed
Peacock – is drawn figures reminiscent of peacock feathers
In the mold – the swirl is made in the mold in various ways

Conditions for making a swirl

It is essential to have a control on the trace. In all technical swirl is necessary that the soap mass has fluidity, the viscosity of the trace is low to medium to allow the flow, the mixing and settling of the colored masses. If the trace is too viscous, impossible to get the swirl patterns.

To have control over the trace is necessary to manage its formulation so that it is free of components that accelerate trace. The proportion of saturated fatty acids with oils / unsaturated should be kept as low as possible, should be avoided additives that can accelerate the trace as beeswax and know the behavior of essential oils, avoiding those which accelerate teh trace.

In terms of process, work in conditions that minimize the acceleration of the trace. Working with low concentration of lye, i.e. the more water, the better. The concentrations of 25% to 30% of the limits, ideal 28%. Maintain the temperature of the oils and lye low, below 30 ° C.The use of the mixer should be made with caution, must have experience and field of use.

Colorants to use in the swirl

Preferably use colorants that are especially formulated for this purpose. They are normally liquid and easily soluble in water and dispersed into the soap mass and permanent, do not fade or change color in lye and has resistance to light. The colorants are not found here, need to be imported.

An alternative would be the use of pigments and clays. Most are difficult to disperse pigments, one must first pre-mix with a little oil to break down with the risk of points and form lumps in the soap mass.
See more to soap colorants in this post:
https://japudo.com.br/en/2013/01/10/what-to-use-to-color-the-cold-process-soap/

Swirl techniques – Spoon swirl

Maybe this technique is the simplest and easy to make a swirl. Is typically used in two-color swirl and the steps are:

1 – preparing the soap leaving the trace light, add the fragrance and additives, if appropriate,

2 – divide the soap mass into two parts proportional or not depending on the desired effect.

3 – mix in each part the chosen coloring and mix well. If necessary use the mixer, but with caution.

4 – Use a samall tablespoon for each color and go alternately adding the previously prepared mold. Deposit every spoonful of a color leaving a space, not overlapping, and leave traces between deposition and another. Follow with another color, forming layers up to complete the mold.

5 – Tap the mold to settle the batter and eliminate voids and bubbles.

Better than reading, is to see. There are dozens of videos showing techniques swirl, just search and watch.

The formulation of the soap is very basic, only three oils that give the properties of a normal balanced soap. In the case of soap yellow and black was used crude palm oil in place of the palm to give the yellow color.

 

Sabão série swirl – swirl de colher

 O que é o swirl

Sabão com swirl se refere a uma técnica para decorar um sabão usando duas ou mais cores para colorir uma barra de sabão feita por cold process. O efeito obtido é muito variado de acordo com o tipo de técnica de swirl utilizada, sendo o padrão mais comum é o que se assemelha ao marmorizado.

Swirl de colher Branco e Preto

Swirl de colher amarelo e preto

Swirl de colher branco e verde

Swirl de colher branco e azul

Tipos de swirl

Existem inúmeros modos  de se fazer o swirl que as vezes envolve o uso de duas ou mais técnicas ao mesmo tempo, como por ex. troca e cabide. Podemos citar:

Colher (spoon) – como o nome  diz, são usados colheres para obter o efeito
Pote (pot) – a mistura de cores é feita dentro do recipiente de preparao do sabão
Cabide (hanger) – é usado um dispositivo de arame parecdido com um cabide
Funil (funnel) – usa-se um funil para obter um padrão concêntrico
Coluna (columm) – usa-se uma coluna de perfil quadrado, redondo ou triangular
Arcoiris (rainbow) – as cores são depositadas em camadas multicoloridas
Troca (swap) – o molde é dividido em duas partes de cada cor e depois misturado
Pavão (peacock) – é desenhado figuras que lembra as penas do pavão
No molde (in the mold) – o swirl é feito no molde de vários modos

Condições para se fazer um swirl

É fundamental que se tenha um controle sobre o traço. Em todas as técnicas de swirl  é necessário que a massa de sabão tenha fluidez, que a viscosidade do traço seja baixa a média para permitir o escoamento, a mistura e o assentamento das massas coloridas. Se o traço for muito viscoso, impossibilita obter os padrões de swirl.

Para ter o controle sobre o traço é necessário gerenciar a sua formulação de tal modo que ela seja livre de componentes que aceleram o traço. A proporção de óleos com ácidos graxos saturados/insaturados deve ser mantida baixa na medida do possível, deve-se evitar aditivos que possam acelerar o traço como a cera de abelhas e conhecer o comportamentos dos óleos essenciais, evitando aqueles que aceleram o traço.

Em termos de processo, trabalhar em condições que minimizem a aceleração dos traço. Trabalhar com concentração baixa de soda, isto é, quanto mais água, melhor. As concentrações de 25% a 30% são os limites, sendo o ideal 28%. Manter a temperatura dos óleos e soda baixas, abaixo de 30° C.
O uso do mixer deve ser feito com muita cautela, precisa ter experiência e domínio do seu uso.

Colorantes a usar no swirl

De preferência usar colorantes que são especialmente formulados para essa finalidade. Normalmente são líquidos e soluveis em água e facilmente dispersos na massa de sabão e permanentes, não desbotam ou mudam de cor na soda e tem resistência a luz. Este colorantes não são encontrados por aqui, precisam ser importados.

Um alternativa viável seria o uso de pigmentos e argilas. A maioria dos pigmentos são de difícil dispersão, precisam primeiro um pre-mix  com um pouco de óleos para desagregar, com o risco de formar pontos e grumos na massa.
Veja mais sobre colorantes para sabão neste post:
https://japudo.com.br/2013/01/10/o-que-usar-para-colorir-os-sabonetes-cold-process/

Técnica de swirl – colher

Quem sabe esta técnica seja a mais simples e fácil de fazer um swirl.
Normalmente é usado em swirl de duas cores e os passos são:

1 – prepare o sabão deixando no traço mínimo, adicione as fragâncias e os aditivos, se for o caso,
2 – divida a massa em duas partes propocionais ou não dependendo do efeito desejado.
3 – misture em cada parte o colorante escolhido e misture bem. Se necessário use o mixer, mas com cautela.
4 – use uma colher de sopa pequena para cada cor e vá adicionando alternadamente no molde previamente preparado. Deposite cada colherada de uma cor deixando um espaço, não sobreponha, e deixe rastros entre uma deposição e outra. Siga com outra cor, formando camadas, até completar o molde.
5 – bata o molde para assentar a massa e eliminar vazios e bolhas

Melhor do que ler, é ver. Existem dezenas de vídeos que mostram as técnicas de swirl, é só pesquisar e assistir.

A formulação do sabão é bem básica, somente três óleos que dão as propriedades normais de um sabão balanceado. No caso do sabão amarelo e preto foi usado o óleo de palma bruto (azeite de dendê) no lugar do palma para dar a cor amarela.

 

 

Shampoo bar for oily hair and body

In this formulation all oils were kept as the shampoo bar for hair and body that is most suitable for normal hair and thin. Was added 15% coconut oil or palm kernel or babassu, which is quite suitable for oily hair because the cleaning action of these oils. For the low amount, the cleaning action is very smooth emollient keeping this kind of shampoo.

For a light pink color was added calamine, a mineral zinc oxide with a small amount of iron oxide which has a pale pink  and therapeutic effect on skin conditioning. The color usually is accentuated somewhat as dry soap.

click here to download formula

 

Shampoo em barra cabelo oleoso e corpo

Nesta formulação foram mantidos todos os óleos do shampoo em barra cabelo e corpo, que é mais indicado para cabelos normais e finos. Foi acrescentado 15% de óleo de côco ou babaçú ou palmiste, o que fica bastante adequado para cabelos oleosos devido a ação de limpeza destes óleos. Pela quantidade baixa, a ação de limpeza será bem suave mantendo as propriedades emolientes deste tipo de shampoo.

Para obter a cor rosa claro foi adicionado calamina, um mineral de óxido de zinco com uma pequena quantidade de óxido de ferro, que tem uma cor rosa pália e ação terapeutica  no condicionamento da pele. A cor normalmente se acentua um pouco à medida que o sabão seca.

clique aqui para fazer o download da fórmula

 

 

Sulfur soap – a trial

For many years the sulfur containing soap is recognized as effective in treating a variety of skin conditions, particularly in the reduction of acne. Here in Brazil the best known brand is the Granado, Confiânça in Portugal and Dr. Kauffman in the USA.

Usually offered with two doses of sulfur, typically 10% and 4% and with addition of salicylic acid. Has testimonials from people with very oily skin that usually take daily bath with 10% sulfur. The recommendation for the treatment of severe acne is to develop foam and pass that foam in the affected area and leave for a few minutes.

I decided to try to make this type of product in soap manufacture craft. In research that I did not find nothing anywhere that had a reference of how to make sulfur soap in the handmade scope. I imagine that the commercial products is a basic mass of soap is added sulfur and normal extrusion.

One caveat, as the post title says, this is a trial and did so many points are still in the realm of experience and are not fully understood. If you want to duplicate, is at your own risk.

Cold Process

I opted for the cold start process using the two doses of sulfur, 4 and 10%.The first question, how to add sulfur. Two modes, or mix in oils or add the trace. The sulfur is absolutely insoluble in water and an aggravation, or even can be dispersed in water simply do not mix and do not wetted by water, it is always supernatant. It is also not soluble in oils, it is more tolerant of wettability, but not dispersed well in oils.I chose to add the trace because it is already difficult to disperse in oils, imagine mixing the mass swelling in the trace.

After 24 hours, the time of demolding, the soap with 4% sulfur was completely soft it was not possible to handle and had to wait 48 hours, but even so the soap was still soft and so remained until the end of 20 days. At first I could not understand what happened in this soap that was too soft and greasy, a sign that not all oils saponification.The soap was 10% normal with a reasonable hardness and it was then possible to cut.

 

This soap with 10% sulfur as drying  began to develop marks on the surface of the soap. These patches is sulfur powder that had migrated to the surface of the soap.

These stains can be removed with scraping and they have no tendency to return.

This soap with 10% sulfur, made by cold process has good characteristic has hardness makes a good foam and cleansing property is extremely high, very suitable for oily skin, typical of a sulfur soap.

The soap containing 4% sulfur remains soft after 20 days and formed an interesting is that the outer layer and the inner yellowish acquired a very dark brown color. This layer of yellowish oil that is probably not saponificated. This may be due to lack of lye that may have been consumed in some interaction with sulfur, as strange as it may seem. This soap did not work and will be discarded

click here to download formula

Hot Process

I changed the formulation to save the expensive oils and did a simple formula by removing the avocado oil and shea butter and increasing olive and castor oils. The process used was a conventional hot process using the slow-cooker (crock pot). The phase translucent gel was obtained within 2 hours of cooking. Divide the dough, a part in a water bath and the other remained in the slow-cooker. This water bath was added 10% sulfur and other 4%.

In both cases it was very difficult to incorporate the sulfur into the bulk of the hot process. Form is difficult to disperse clumps, even adding more hot water to the dough.

This 4% sulfur was added into the mixture remained in the pan at the bottom of the pan where the temperature is higher, the sulfur melted and formed dark brown lumps, typical of molten sulfur. Sulfur has a melting point around 112 ° C and forms a high viscosity liquid and dark brown. The white dots are mass with soap has not been mixed with the sulfur.

The two sulfur soap by hot process has good properties in general despite not looking very uniform due to the mass of white dots not mixed with sulfur and dark spots due to the fusion of sulfur.

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Conclusion

Comparing the color of the soap made with both methods it is possible to infer that there is an interaction between the soda and sulfur in cold process. The dark color is the result of this interaction, which does not occur in hot saponification process as already occurred when adding the sulfur and the color remained the natural color of the soap somewhat lighter due to the inherent color of sulfur. Soap 4% by hot process color is darker compared to 10% for the same procedure there was little fusion sulfur dyed a little soap.

This interaction of sulfur with lye is only possible if there is a reductor agent which enhances the reaction of soda with liquid sulfur. There may be a penalty in the blend of oils that enables this reaction. It is only a hypothesis that lacks a proof.

The greatest difficulty is the incorporation of sulfur into the soap mass so that it is smooth. As the solubility of the sulfur and the dispersion is zero in both water and oils and very difficult to obtain good mixing. The aggravating factor is that sulfur has a strong tendency to form lumps difficult to disperse. A method for screening to minimize the sulfur is in a fine mesh before entering added slowly and stirring the process allows. Another difficulty is the melting of the sulfur that generates a viscous dark brown to eventually contaminate the soap when done by hot process temperature to rise too much. The soap containing 4% sulfur by cold process needs to be repeated to determine the cause softening and excess oils without saponification. I may have made an error that eludes me to perception, it is very strange happened that made me drop the soap. Also pending is the effectiveness of this handmade soap sulfur with respect to the treatment of acne because it was not possible until now to do the tests.

 

 

 

Sabão de enxofre – uma experimentação

Por muitos anos o sabonete contendo enxofre é reconhecido como eficaz no tratamento de uma variedade de condições de pele, notadamente na redução de acnes. Aqui no Brasil a marca mais conhecida é a Granado, Confiânça em Portugal e Dr. Kauffman nos USA.

Costuma ser oferecido com duas dosagens de enxofre, normalmente 10% e 4% e também com adição de ácido salicílico. Tem testemunhos de pessoas com pele muito oleosa que costuma tomar o banho diário com o de 10% de enxofre. A recomendação no tratamento de acnes severas é desenvolver a espuma e passar essa espuma na região afetada e deixar agir por alguns minutos.

Resolvi tentar fazer este tipo de produto na saboaria artesanal. Na pesquisa que efetuei nada encontrei em lugar algum que tivesse uma referência de como fazer sabão de enxofre no escopo artesanal. Os produtos comerciais imagino que seja uma massa básica de sabão que é adicionado o enxofre e extrussado normalmente.

Uma ressalva, como o título do post diz, essa é uma experimentação que fiz e portanto muitos pontos ainda estão na esfera de experiência e não estão totalmente esclarecidas. Se você quiser duplicar, fica por sua conta e risco.

Cold Process

Optei por iniciar pelo cold process usando as duas dosagens de enxofre, 4 e 10%.
A primeira dúvida, como adicionar o enxofre. Dois modos, ou misturar nos óleos ou adicionar no trace. O enxofre é absolutamente insolúvel na água e com uma agravante, nem sequer é possível dispersar na água, simplesmente não mistura e nem é molhado pela água, fica sempre sobrenadante. Também não é solúvel em óleos, é mais tolerante quanto à molhabilidade, mas não dispersa bem nos óleos.
Escolhi adicionar no trace porque se já é difícil dispersar nos óleos, imagina misturar na massa engrossando no trace.

Depois de 24 horas, no momento de desmoldar, o sabão com 4 % de enxofre estava completamente mole que não era possível manusear e foi preciso esperar 48 horas, mas mesmo assim o sabão continuava mole e assim ficou até o final de 20 dias. A princípio não consegui entender o que ocorreu neste sabão que ficou muito mole e gorduroso, sinal de que não todo os óleos saponificaram.
O sabão de 10% estava normal, com uma dureza razoável e foi possível cortar em seguida.

Este sabão com 10% de enxofre à medida que secava começou a desenvolver manchas nas superfície do sabão. Essas manchas é do pó de  enxofre que migrou para a superfície do sabão.

Essas manchas podem ser removidas com raspagem e elas não tem tendência a retornar.

Este sabão com 10% de enxofre, feito por cold process tem característica boas, tem dureza, faz uma boa espuma e a sua propriedade de limpeza é extremamente alta, apropriada para uma pele muito oleosa, típica de um sabão de enxofre.

O sabão com 4% de enxofre continua mole depois de 20 dias e o interessante é que formou uma camada externa de cor amarelada e o interior adquiriu uma cor marrom bem escura. Essa camada de cor amarelada  é provavelmente óleos que não saponificaram. Isso pode ser por falta de soda que pode ter sido consumida em alguma interação com o enxofre, por mais estranho que possa parecer. Este sabão não deu certo e será descartado.

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Hot Process

Alterei a formulação para economizar os óleos caros e fiz uma fórmula bem simples  retirando o óleo de abacate e a manteiga de karité e aumentando o oliva e o mamona. O processo utilizado foi um hot process convencional com uso da panela de cozimento lento (crock pot). A fase gel translúcido foi obtida com 2 horas de cozimento. Dividi a massa, uma parte em um banho-maria e a outra permaneceu na panela de cozimento lento. Nesta do banho maria foi adicionado 10% de enxofre e na outra os 4%.

Em ambos os casos foi muito difícil incorporar o enxofre na massa do hot process. Forma se grumos de difícil dispersão, mesmo adicionando mais água quente à massa.

Neste de 4% de enxofre que foi adicionado na massa que permaneceu na panela, no fundo da panela, onde a temperatura é maior, o enxofre fundiu e formou grumos de cor castanho escuro, típica do enxofre fundido. O enxofre tem um ponto de fusão ao redor de 112° C e forma um líquido de alta viscosidade e de cor castanho escuro.
Os pontos brancos são da massa de sabão que não foi misturado com o enxofre.

Os dois sabões de enxofre por hot process tem boas propriedades em geral apesar do aspecto não muito uniforme, devido aos pontos brancos da massa não misturada com o enxofre e dos pontos escuros devido à fusão do enxofre.

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Conclusão

Comparando a cor do sabão feitos com os dois métodos é possível inferir que existe uma interação entre a soda e o enxofre no cold process. A cor escura é produto desta interação, o que não acontece no hot process pois a saponificação já ocorreu quando da adição do enxofre e a cor se mantém como a cor natural do sabão, um pouco mais clara devido a própria cor do enxofre. O sabão com 4% por hot process a cor é mais escura comparado com o de 10% pelo mesmo processo porque houve uma pequena fusão de enxofre que tingiu um pouco o sabão.

Essa interação do enxofre com a soda somente é possível se existir um agente redutor que potencializa a reação da soda líquida com o enxofre. Pode ser que haja um redutor na mistura de óleos que possibilita esta reação. É só uma hipótese que carece de uma comprovação

A maior dificuldade está na incorporação do enxofre na massa de sabão de tal modo que fique uma mistura homogênea. Como a solubilidade e a dispersão do enxofre é nula tanto na água como nos óleos e muito dificil obter uma boa mistura. A agravante é que o enxofre tem uma forte tendência a formar grumos de difícil dispersão. Um modo para minimizar é peneirar o enxofre em uma malha fina antes de incorporar e adicionar lentamente, mexendo, se o processo permitir. Outra dificuldade é a fusão do enxofre que gera um líquido viscoso de cor castanho escuro que acaba por contaminar o sabão quando feito por hot process se a temparatura subir demasiadamente.

O sabão com 4% de enxofre por cold process precisa ser repetido para determinar a causa do amolecimento e do excesso de óleos sem saponificar. Posso ter cometido algum erro que me foge à percepção, pois é muito estranho o ocorrido que me fez descartar o sabão.

Fica pendente também a eficácia deste sabão artesanal de enxofre com relação ao tratamento de acnes pois não foi possível até agora fazer os testes.

Neem shampoo bars

Neem oil is known for its antibacterial and antifungal properties, but also has beneficial action on some skin conditions such as acne, dandruff, ringworm, psoriasis and eczema.

This is a standard formulation of a shampoo for hair and also to the body, predominantly olive oil and avocado oil rich in oleic for soft conditioning the skin, palm kernel in small amounts to an medium cleansing action, palm for hardness , castor oil for creaminess and neem oil with action against bacteria and fungi.

Neem oil has a characteristic pungent odor that was minimized by mixing essential oils of lavandin, litsea cubeba, tea tree, rosemary and lemon.

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Shampoo de neem em barras

O óleo de Neem é conhecido por suas propriedades antibactérias e antifungos, mas também tem ação benéficas sobre algumas condições da pele como, acne, caspa, micose, psoríase e eczemas.

Esta é uma fórmula convencional de um shampoo para cabelos e também para o corpo, com predominância de óleo de abacate e oliva, ricos em oleico para um condicionamento suave da pele, palmiste em pequena quantidade para uma média ação de limpeza, palma para a dureza, mamona para a cremosidade e o óleo de neem com ação contra bactérias e fungos.

O óleo de neem tem um odor característico e pungente que foi minimizado com a mistura de óleos essencias de lavandin, litsea cubeba, tea tree, alecrim e limão siciliano. 

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Beldi Black Soap handcrafted

What is the Beldi soap

Beldi black soap is a typical Moroccan soap used in baths (hammam) in the east, the Turkish bath or steam bath, especially in the beach town of Essaouria in the Atlantic coast of Morocco, where this soap was created.

The Beldi soap is a soap in paste form that makes few lather, dark brown, rich in vitamin E, which has many beneficial properties for the skin, which highlights its exfoliating action plus moisturize and soften the skin. It is used to prepare the skin for manual exfoliation, purifying the skin to thicken dead cells for subsequent removal.

 How used soap Beldi

With the skin being hot and humid environment in the sauna steam is passed over the entire body and Beldi black soap is left to act for 10 minutes as a mask treatment. Elapsed time is completely removed and then with a sponge appropriate uses up the sponge in Morocco Kassa suitable for Hamman, proceeds to hard exfoliation where dead skin cells are easily removed.This environment vapors and heat may be reproduced, stored in due proportion, in the home environment to form vapors leave the shower running in the bathroom stall.

Beldì Soap Formulation

There are several types of Beldi soap being the traditional dark color and fragrance of eucalyptus. The soap is made from olive oil and black olive paste saponificated with potassium hydroxide (KOH). Until the beginning of this month of April, I knew nothing about the black soap from North Africa and the Middle East and specifically this Beldi black soap. Was placed a post in the group Saboaria, Portugal, where I took the first contact. I was very concerned with the composition and apparent simplicity. A comment on my blog the soaper Luis Carlos Gulias made me a chance to make this handmade soap hot process by the process liquid soap, simply leave in paste form and not to dilute the liquid soap.

Analyzing the components of this soap you arrive at the conclusion that the key component is olive paste. It is an empirical reasoning by exclusion, because without the olive paste, this would be a simple soap, an olive soap in paste. The olive is approximately, varies according to the species type climate, and other variables, 52% water, 19% oil, 1.5% protein, 19% sugar, 7% cellulose  and 1.5% ash. For these components is that they should impart the characteristic properties of Beldì.

The formula was well prepared:
click here to formula download

Making Beldi black soap
Components

I bought the black olives to prepare paste and I chose Lebanon black olives, despite the color is not very uniform, ranging from dark to some clearer. The advantage is that they were in brine and stoned.

These Lebanese olives were left in hot water for 5 minutes to remove the surface oil and then ground to turn a pate olives using a food processor.

Used an extra virgin olive oil Spanish I bought in a promotion. I usually do not waste extra virgin soap, but this was a good price.

 Process

It followed the normal hot for liquid soap that is on the website:
https://japudo.com.br/en/soap-making/vegetable-liquid-soap/, but with a few caveats:

– As a soap is 100% olive oil, the trace is very time consuming thing 15 minutes with the intensive mixer.

– This intensive mixer incorporates too much air into the batter and the first 2 hours of cooking is necessary to pay attention to avoid the eruption of mass moving with the spatula.

– There is a convection motion in the mass but not enough to free the air occluded in mixing

– As the mass becomes dark from the second hour, it is difficult to observe the phases characteristic of KOH hot process – applesauce, mashed potatoes, etc..- After 3 hours the pH was 9, indicating complete reaction of saponification.

– Let a further 1 hour, totaling 4 hours to evaporate some water and leave the more viscous paste.

The olive paste is mixing with hot olive oil

The trace takes times to happen, you need to use the mixer intensively

As the mixer was used extensively there are so much occluded air e therei s danger of eruption.

Almost 3 hours of cooking

This is the aspect after 4 hours of cooking at final of process

After overnight this is the final aspect of Beldi soap

The Beldi black soap

 

 

Sabão Preto Beldi feito artesanalmente

O que é o sabão preto Beldi

O sabão preto Beldi é um  sabão típico do Marrocos usado nos banhos (Hamman) do oriente, o banho turco ou sauna a vapor, principalmente na cidade praiana de Essaouria na costa Atlântica do Marrocos, onde este sabão foi criado.

O sabão Beldi é um sabão na forma de pasta que não faz muita espuma, de cor castanho escuro, rica em vitamina E, que possui muita propriedades benéficas para a pele, onde se destaca a sua ação exfoliante além de hidratar e suavizar a pele. É usado para preparar a pele para a exfoliação manual, purificando a pele ao espessar as células mortas para a posterior retirada.

Como é usado o sabão Beldi

Com a pele estando quente e úmida no ambiente de vapores da sauna, é passado em todo o corpo o sabão preto Beldi, deixando atuar por 10 minutos como uma máscara de tratamento. Decorrido o tempo é retirado completamente e em seguida, com uma esponja adequada, usa-se no Marrocos a esponja Kassa apropriada para o Hamman, procede se a exfoliação enégica onde as células mortas da pele são facilmente retiradas.
Este ambiente de vapores e calor pode ser reproduzido, guardadas as devidas proporções, no ambiente doméstico ao deixar formar os vapores com o chuveiro ligado no box de banho.

Formulação do sabão Beldi

Existem vários tipos de sabão Beldi sendo o tradicional a cor escura e a fragância de eucalipto. O sabão é composto de óleo de oliva e pasta de azeitonas pretas saponificadas com potassa (KOH).

Até o começo deste mês de abril, nada sabia sobre o sabão preto do Norte da África e do Oriente Médio e especificamente deste sabão preto Beldii do Marrocos. Foi colocado um post no grupo Saboaria, de Portugal, onde tomei o primeiro contato. Fiquei muito interessado com a composição e a aparente simplicidade. Um comentário no meu blog do saboeiro Luis Carlos Gulias me fez ver uma possibilidade de fazer este sabão artesanalmente por hot process com o processo do sabão líquido, bastando deixar em forma de pasta e não diluir para o sabão líquido.

Analisando os componentes deste sabão vc chega a conclusão que o componente chave é a pasta de azeitonas. É um raciocínio empírico, por exclusão, pois sem a pasta de azeitonas, este sabão seria um simples sabão de oliva em forma de pasta. A azeitona tem aproximadamente, varia de acordo com o espécie e outras variáveis tipo clima, 52% de água, 19% de óleo, 1,5% de proteina, 19% de áçúcar, 7% de celulose e 1,5 de cinzas. Pois estes componentes é que devem conferir as propriedades características do Beldi.

A fórmula ficou assim elaborada :
clique aqui para fazer o download da fórmula

Fazendo o sabão preto Beldi
Componentes

Comprei as azeitonas pretas para preparar a pasta e optei por azeitonas pretas do Líbano, apesar da cor não ser muito uniforme, variando de escuras para algumas mais claras. A vantagem é que estavam em salmoura e descaroçadas

Estas azeitonas pretas libanesas foram deixadas em água quente por 5 minutos para eliminar o óleo superficial e depois trituradas até virar um patê de azeitonas com o uso de um processador de alimentos.

Usei um óleo de oliva extra virgem espanhol que comprei em uma promoção. Não costumo desperdiçar extra virgem para sabão, mas este estava com um bom preço.

Processo

Foi seguido o processo normal de hot para o sabão líquido que está no site:

https://japudo.com.br/saboaria/sabonetes-liquidos/, mas com algumas ressalvas:

– como é um sabão 100% oliva, o trace é bem demorado, coisa de 15 minutos com o uso intensivo do mixer.

– esse uso intensivo do mixer incorpora muito ar na massa e nas primeiras 2 horas de cozimento é preciso prestar atenção para evitar a erupção da massa mexendo com a espátula.

– Existe um movimento de convecção na massa mas não suficiente para despreender o ar ocluido na agitação

– como a massa se torna escura a partir da segunda hora, fica difícil observar as fases característica do hot com KOH – applesauce, mashed potatoes, etc.

– Após 3 horas o pH estava em 9, indicando uma reação completa de saponificação.

– deixei mais 1 hora, totalizando 4 horas, para evaporar um pouco de água e deixar a pasta mais viscosa.

 A pasta de azeitonas pretas é misturada com o óleo de oliva.

O traço demora para acontecer, precisa usar o mixer intensivamente.

Como foi usado o mixer intensivamente há muito ar ocluido na massa e há o perigo de erupção.

Quase ao final de 3 horas de cozimento.

Este é o aspecto após 4 horas de cozimento e o final do processo.
Foi deixado esfriar até 60º C e adicionado os óleos essenciais de eucaliptos.

Após overnight o aspecto final do sabão preto Beldi.

O sabão preto de Beldi

 


Castile Soap 100% Olive by cold process – myth or reality?

Today packing up my mess I found a box full of soap, soaps made in 2009 and 2010, all in perfect condition, packed in cellophane.

Among the various soaps there was a Castile Soap 100% Olive, a pure, with nothing and another with green clay, both odorless. It was a great find because it is difficult to have a soap with such longevity!

Immediately remembered the discussion about the 100% olive oil soap that somehow got me positioned as a critic of such mono-oil soap by cold process handmade.

Immediately remembered the discussion about the 100% olive oil soap that somehow got me positioned as a critic of such mono-oil soap by cold process handmade.

This Castile soap as it is called, has nothing of the old Castile soap led to the Mediterranean lands of Spain by the Moors in the 11th century, who knew the techniques of Aleppo soap.

In the absence of fruit bay oil, soap made only with the olive in the hot boiling process and with the use of soda ash (barilla) as alkali for saponification and salt solution to precipitate the soap, which removes glycerol.

Two centuries later this soap was taken to Marseille in the 13th century and began production of the famous and traditional Marseille Soap, which unfortunately the company producing today are in dire straits.

Obviously today we can not witness the performance of the original Castile soap but can be a base soap from Marseille who inherited much of Castilla. This type of soap has a peculiar characteristic and easily noticed to do a little foam and small foam.

Olive Soap 100% handcrafted from cold process inherited this trait or “defect” of Marseille Soap and probably the original Castile. Also with one aggravating the soap has hardness in use, its dissolution is too large in contact with water, becomes sticky and forms a residual mass dissolved and the soap scum on the surface.

However inherited the fabulous feature of conditioning, providing hydration and softness to the skin, without equal.

As contact is in verse and prose that 100% olive soap made by cold process goes along the extensive drying time, some recommend 6-9 months, acquiring the best properties as a whole and I was now in hands of Castile Soap 100% olive with 3-year-old just said I needed to confirm this.

The online calculators give an estimate of the performance of soap in five properties, which are: hardness, cleanliness, conditioning, lather and creaminess / persistence.

The calculators are the most used and Soapcalc Mendrulandia. The Soapcalc, more critical, pointing to the Castile soap the following deficiencies: zero cleaning , zero bubbly and 17 for hardness and 17 for creaminess.

The Mendrulandia the less critical, points out the shortcomings of foam and persistence at the lower limit and hardness and cleanliness halfway from ideal.

 

The Mendrulandia the less critical, points out the shortcomings of foam and persistence at the lower limit and hardness and cleanliness halfway from ideal.

This three years soap has a good hardness but not enough to be a stone-like hardness, pressing hard enough to sell, but gives no breaks. The hardness is somewhat lower than conventional soap with olive, coconut and palm with the same drying time.

The foam remains difficult development and small and very easy soap dissolves on contact with water leaving some cream on the surface of the soap.

Compared with a conventional soap with olive, coconut and palm notice the big difference in the type of foam, large, abundant and easy development.

How is the soap after use.

What we can conclude is that, despite the long drying time and storage, the soap Castlla 100% olive made by cold process there is an improvement in the properties hearing over time.

Despite these shortcomings Castile Soap 100% Oliva by cold process, this soap is still unbeatable for sensitive skin and is widely used for bathing babies and children, for their high power conditioner.

 

Sabão de Castilla 100% Oliva por cold process – mito ou realidade?

Hoje arrumando as minhas bagunças encontrei uma caixa cheia de sabão, sabões feitos em 2009 e 2010, todos em perfeito estado, embalados em celofane.

Entre os vários sabões lá estava um sabão de Castilla 100% oliva, um puro, sem nada e outro com argila verde, ambos sem cheiro. Foi um grande achado pois é difícil se ter um sabão com tal longevidade!

De imediato lembrei da discussão sobre o sabão 100% azeite que de algum modo tenho me posicionado como um crítico deste tipo de sabão mono-óleo por cold process feito artesanalmente.

Este sabão de Castilla como é chamado, não tem nada do antigo sabão de Castilla levado ao Mediterrâneo, nas terras de Espanha, pelos mouros no século 11, que conheciam as técnicas do sabão de Aleppo.

Na falta do óleo do fruto do louro, fizeram o sabão somente com o oliva em processo a quente em ebulição e com o uso da barrilha como álcali para a saponificação e solução de sal para precipitar o sabão, o que retira a glicerina.

Dois séculos depois esse sabão foi levado à Marselha e iniciou no século 13 a produção do famoso e tradicional sabão de Marselha, que infelizmente as empresa produtoras hoje passam por sérias dificuldades.

Obviamente hoje não temos como testemunhar a performance do sabão de Castilla original mas uma base pode ser o sabão de Marselha que herdou muito do Castilla. Este tipo de sabão tem uma característica peculiar e facilmente notado de fazer pouca espuma e espuma miúda.

O sabão 100% oliva feito artesanalmente por cold process herdou esta característica ou “defeito” do sabão de Marselha e provavelmente do Castilla original. Também com uma agravante, o sabão não tem dureza no uso, sua dissolução é muito grande no contato com a água, fica pegajoso e forma um resíduo de massa dissolvida e espuma na superfície do sabão.

Entretanto herdou a característica fabulosa de condicionamento, proporcionando uma hidratação e emoliência à pele, sem igual.

Como é contato em versos e prosas que o sabão 100% oliva feito por cold process vai ao longo do extenso tempo de secagem, alguns recomendam de 6 a 9 meses, adquirindo melhores propriedades como um todo e eu tinha agora em mãos um sabão de Castilla 100% oliva com 3 anos de idade, só me faltava confirmar tal dito.

As calculadoras on-line permitem ter uma estimativa da performance do sabão nas cinco propriedades, que são: dureza, limpeza, condicionameto, espuma e cremosidade/persistência.

As calculadoras mais usadas são o Soapcalc e o Mendrulandia. O Soapcalc, mais crítico, apontam para o sabão de Castilla as seguintes deficiências:  zero de limpeza, zero para espuma, 17 para dureza e 17 para cremosidade. 

O da Mendrulandia, menos crítico, aponta as deficiências de espuma e persistência no limite inferior e dureza e limpeza a meio caminho do ideal.

Este sabão de 3 anos tem uma boa dureza mas não chega a ser uma dureza tipo pedra, se pressionar com força chega a ceder, não rompe mas cede. A dureza é um pouco inferior à um sabão convencional com oliva, côco e palma com o mesmo tempo de secagem.

A espuma continua sendo de difícil desenvolvimento e pequenas e o sabão dissolve muito fácil ao contato com a água deixando um certo resíduo, uma nata na superfície do sabão.

Comparando com um sabão convencional com oliva, côco e palma nota-se a grande diferênça do tipo de espuma, grande, farta e de fácil desenvolvimento.

Como fica o sabão após o uso.

O que podemos concluir é que, apesar do longo tempo de secagem e estocagem, no sabão de Castilla 100% oliva feito por cold process não há uma melhora nas propriedades deficientes ao longo do tempo.

Apesar destas deficiências do sabão de Castilla 100% Oliva por cold process, este sabão continua imbativel  para pele mais sensíveis e é muito usado para o banho dos bebês e crianças, pelo seu alto poder condicionador.

 

Shampoo bar hair & body

This is a handcrafted vegetable and vegan soap, made by cold process, a solid shampoo for hair and body in the form of bars. It is not common to use a solid shampoo bar form for the hair treatment.

In the soapmaking when making a shampoo for hair normally is a liquid soap by hot process method. In the liquid soap always a need exists for coconut oil or palm kernel or babassu because potassium laurate is most soluble salts of soap, liquid soap gives the necessary solubility and also transparency.

Coconut oil is otherwise known for their strong cleaning action, which, depending on the amount used, can be aggressive to the skin and especially to the scalp, an area of great sensitivity.

As there is a limit to the amount of coconut oil, it is not possible to formulate a good shampoo for hair without liquid coconut oil.

Thinking about the possibility of doing a shampoo bars without coconut oil, I started working in a formulation suitable for this.

 

The goal was to have a shampoo that had the maximum conditioning properties and minimum aggressively to skin and scalp.

Remember that property mainly means conditioner and emollient wetting, emolliency acting as a lubricant and wetting increasing the water content of the skin.

 

I selected two oils with excellent conditioning properties, olive oil and avocado oil. The olive oil is well known for its great features for skin and avocado also well known for benefits to hair, restoring dried hair and leaving them silky.

Palm oil whose main function is to give hardness to the soap, was eliminated to enhance the quantities of olive and avocado, totaling 70%.

The 12% castor oil is a quantities reasonable to have a good thick lather and creaminess. The main function of shea butter in this formulation is to give a bit of hardness to soap. Jojoba oil contributes greatly to the good treatment of the scalp and its quantity is kept low so as not to compromise their hardness almost 10% unsaponifiables tip hardness. The sugar is to help improve foaming.

This formulation is quite different, unusual, breaking the rules of good design. It is similar to the 100% olive soap with predominantly sodium oleate. If put into a calculator that provides the properties of the soap such as Soapcalc, see that it is a formulation “unbalanced” with a ratio of unsaturated / saturated with 80/20. For example, have zero cleaning, that is clear, because it not has coconut, hardness is below the lower limit without the palm and bubbly at the lower limit because the sugar does not enter into calculations. By contrast has a conditioning far beyond the upper limit. It turns out that this formulation is deliberately unbalanced, everything was prepared for such a great conditioning sacrificing other properties within the acceptable.

With the absence of saturated oils this soap has a defect, very similar to soap with 100% olive oil. When wet it gets sticky and has a tendency to solubilize faster than a regular soap with palm and coconut. Nothing too serious that disparages the soap, taking care due to soaps such there will be no problems. This is the price one pays for maximum conditioning to the hair.

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After a week of drying did a test using this shampoo bars. All properties were predicted reached and many of them have exceeded expectations. The shampoo after drying for only one week he has hardeness enough to be handled smoothly. The dough is quite uniform and no graininess and harshness (no coconut). It has abundant foam with medium bubbles, creaminess typical of castor and a reasonable degree of cleanliness. Leaves hair silky and loose. Meets the typical functions of a good shampoo and also the best, is very good for the body,  leaves skin velvety quite noticeable for a long time after the bath. The shampoo really gets sticky after use but dries well and is good for the next use.